Desenvolvendo a Inteligência Emocional: Um Guia Prático

Em um mundo em constante mudança e desafios, a inteligência emocional emerge como uma habilidade fundamental para o bem-estar pessoal e sucesso profissional.

Vou apresentar a você o conceito de inteligência emocional e compartilhar os passos práticos para desenvolvê-la em sua jornada pessoal e profissional.

O que é Inteligência Emocional? A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar nossas próprias emoções, bem como de nos conectarmos empaticamente com as emoções dos outros. Essa habilidade nos permite enfrentar desafios com resiliência, melhorar nossos relacionamentos interpessoais e tomar decisões mais informadas.

Por que Desenvolver a Inteligência Emocional? O desenvolvimento da inteligência emocional tem um impacto significativo em todas as áreas da vida. Ao compreender melhor nossas emoções, podemos evitar reações impulsivas e tomar decisões mais ponderadas. Além disso, aprimorar a empatia nos permite estabelecer conexões mais genuínas com os outros e construir relacionamentos saudáveis e produtivos.

Passo a Passo para Desenvolver a Inteligência Emocional:

1. Autoconsciência: O primeiro passo é o autoconhecimento. Tire um momento para refletir sobre suas emoções em diferentes situações. Identifique os gatilhos que despertam sentimentos específicos e como você costuma reagir a eles.

2. Pratique o Mindfulness: O mindfulness é uma prática valiosa para se tornar mais consciente do momento presente. Experimente técnicas de meditação e respiração profunda para se conectar com suas emoções sem julgamento, aumentando sua capacidade de responder, em vez de reagir impulsivamente.

3. Identifique Padrões Emocionais: Ao analisar suas experiências passadas, identifique padrões emocionais que se repetem em diferentes situações. Ao compreender esses padrões, você pode começar a prever suas reações e, assim, adotar uma abordagem mais equilibrada.

4. Desenvolva Empatia: Pratique colocar-se no lugar dos outros e tente compreender suas emoções e perspectivas. A empatia fortalece os laços interpessoais e ajuda na resolução de conflitos de forma mais positiva.

5. Aprimore a Comunicação: Melhore suas habilidades de comunicação, ouvindo ativamente os outros e expressando suas próprias emoções de forma clara e respeitosa. Uma comunicação eficaz é essencial para construir relacionamentos saudáveis.

6. Gerencie o Estresse: Aprenda a lidar com o estresse de maneira saudável e construtiva. Encontre atividades que o ajudem a relaxar e a recarregar as energias, permitindo que você lide com situações desafiadoras com mais tranquilidade.

7. Desenvolva Resiliência Emocional: Cultive a capacidade de se recuperar de contratempos e desafios. Ao desenvolver resiliência emocional, você estará mais preparado para enfrentar adversidades e manter uma perspectiva otimista.

8. Pratique a Escuta Ativa: Quando estiver em uma conversa, ouça atentamente o que o interlocutor está dizendo e observe suas expressões não-verbais. A escuta ativa demonstra empatia e melhora a qualidade de suas interações.

9. Responda, Não Reaja: Antes de agir, tire um momento para refletir sobre suas emoções e as possíveis consequências de suas ações. Opte por respostas ponderadas e construtivas em vez de reações impulsivas.

10. Busque Feedback: Peça feedback a amigos, familiares ou colegas de confiança sobre como você lida com suas emoções e interações. O feedback construtivo pode ajudá-lo a identificar áreas para aprimorar sua inteligência emocional.

Desenvolver a inteligência emocional é um processo contínuo e enriquecedor que traz benefícios notáveis para todas as áreas de nossas vidas. Ao abraçar a jornada de autoconhecimento e práticas conscientes, podemos nos tornar seres mais equilibrados, empáticos e resilientes, preparados para enfrentar qualquer desafio que a vida nos apresente. Invista em seu crescimento emocional e descubra como a inteligência emocional pode abrir portas para um futuro mais gratificante e bem-sucedido.

Lideres se concentram muito nas mudanças de politicas e negligenciam o mindset.

Mindset “modelo mental”. A maneira como uma pessoa pensa. É a configuração dos seus pensamentos. Como enfrentaremos as mais diversas situações do cotidiano. Também é através dele que somos capazes de tomar decisões. O conjunto de ideias, crenças e valores que uma pessoa possui é responsável pelo seu mindset, que pode ser traduzida como modelo mental predominante. Esse modelo é responsável pela maneira como o indivíduo compreende, enxerga e julga tudo o que acontece em sua vida, motivando suas decisões e atitudes. Trata-se da percepção que cada um tem da realidade em que está inserido, norteando sua vida. 

A maioria dos CEOs que encontrei estavam ativamente envolvidos em significativas transformação de negócios. Na última década muitas empresas passaram por grandes processos de transformação e estatisticamente 75% delas não conseguiram melhorar o desempenho dos negócios, seja a curto ou longo prazo. Então, por que a transformação é tão difícil de realizar? Entre muitas potenciais explicações, aquela que recebe muito pouca atenção pode ser a mais fundamental: os medos e inseguranças invisíveis que nos mantêm presos a comportamentos, mesmo quando sabemos racionalmente que eles não nos servem adequadamente. Adicione a isso a ansiedade que quase todos os seres humanos experimentam diante da mudança.

No entanto, a maioria das organizações presta muito mais atenção à estratégias e execução do que ao o que seu pessoal está sentindo e pensando quando é solicitado abraçar uma transformação. A resistência, especialmente quando é passiva, invisível e inconsciente, pode inviabilizar até mesmo a melhor estratégia.  

As transformações geralmente são construídas em torno de novos elementos estruturais, incluindo políticas, processos, instalações e tecnologia. Algumas empresas também se concentram em comportamentos – definição de novas práticas, treinamento de novas habilidades ou solicitação de novos resultados. O que a maioria das organizações geralmente esquece é a mudança interna – o que as pessoas pensam e sentem – o que deve ocorrer para dar vida à estratégia. É aqui que a resistência tende a surgir – cognitivamente na forma de crenças fixas, suposições arraigadas e pontos cegos; e emocionalmente, na forma do medo e insegurança que a mudança gera. Tudo isso surge em nossa mentalidade, o que reflete como vemos o mundo, o que acreditamos e como isso nos faz sentir.

O processo de  transformação em uma empresa também depende da transformação de indivíduos – começando pelos líderes e influenciadores mais antigos. Apenas uma pequena minoria dos colaboradores  passam algum  tempo observando e entendendo suas próprias motivações, desafiando suas suposições ou indo além de suas zonas de conforto intelectual e emocional. O resultado é algo que a psicologia denomina como “imunidade à mudança”.  

O poder do mindset, repouso e renovação são essenciais para sustentar o alto desempenho. No entanto, a maioria das pessoas que lutaram para mudar seu comportamento quando voltaram ao trabalho repreenderam os comportamentos habituais. Eles continuam a equiparar o trabalho contínuo e as longas horas ao sucesso. 

A definição de transformação:  uma mudança profunda na estratégia, modelo de negócios, organização, cultura, pessoas ou processos de uma empresa – seja em toda a empresa ou dentro de uma unidade de negócios, função ou mercado específico. Uma transformação não é uma mudança incremental em algum aspecto do negócio, mas uma mudança fundamental destinada a alcançar uma melhoria sustentável e quântica no desempenho e, em última análise, um valor para o acionistas e investidores.


Recentemente, trabalhei com a equipe sênior de uma grande empresa de produtos de consumo que havia sido severamente afetada por concorrentes menores e mais ágeis que vendiam seus serviços diretamente aos consumidores. Em sua aparência, a equipe estava alinhada, focada e comprometida com uma nova estratégia multifacetada com um forte componente digital. Mas quando examinamos a mentalidade da equipe mais profundamente, descobrimos que eles compartilhavam várias crenças subjacentes, incluindo: “Tudo o que fazemos é igualmente importante”, “Mais é sempre melhor” e “Tem que ser perfeito ou não fazemos isto.” Eles resumiram essas crenças em uma única frase: “Se não continuarmos correndo o máximo que pudermos e prestarmos atenção a cada detalhe, tudo vai desmoronar.” Não é surpreendente que os líderes descobriram que estavam se esforçando demais para puxar o gatilho das novas iniciativas e se sentindo exaustos. O simples fato de trazer à tona esses custos e suas consequências se mostrou altamente valioso e motivador. Também foi lançado várias iniciativas para tratar dessas questões individual e coletivamente. No processo de coaching foi proposto um exercício simples com o objetivo de ajudar os líderes a definir suas três maiores prioridades. Em seguida, foi conduzido a  um exercício estruturado, incluindo pesquisar em seus calendários para avaliar se eles estavam usando seu tempo da melhor forma, incluindo reservar um tempo para renovação. Esse processo os levou a examinar mais conscientemente por que estavam trabalhando de maneira autodestrutiva. Também foi desenvolvido uma plataforma onde os líderes concordaram em compartilhar regularmente seu progresso na priorização, bem como quaisquer sentimentos de resistência que estavam surgindo e como eles os administraram. O trabalho deles está em andamento, mas entre os sentimentos mais comuns que as pessoas relataram foram libertação e alívio. Seus piores temores não se concretizaram.

Vários fatores normalmente mantêm o mindset. A primeira é que muito disso fica profundamente enraizado no início de nossas vidas. Com o tempo, tendemos a desenvolver viés de confirmação, sempre buscando evidências que reforcem o que já acreditamos e minimizando ou descartando o que não acreditamos. Também fomos projetados, tanto geneticamente quanto instintivamente, para colocar nossa segurança em primeiro lugar e evitar correr muitos riscos. Em vez de usar nossa capacidade de pensamento crítico para avaliar novas possibilidades, frequentemente cooptamos nosso córtex pré-frontal para racionalizar escolhas que foram realmente impulsionadas por nossas emoções.

Tudo isso explica por que a transformação mais eficaz começa com o que está acontecendo dentro das pessoas – e especialmente os líderes mais antigos, dada sua autoridade e influência desproporcionais. Seu desafio é voltar deliberadamente a atenção para dentro, a fim de começar a perceber os padrões fixos em seu pensamento, como eles estão se sentindo em um determinado momento e com que rapidez o instinto de autopreservação pode sobrepujar a racionalidade e uma perspectiva de longo prazo, especialmente quando as apostas são altas. Os líderes também têm um impacto descomunal na mentalidade coletiva – ou seja, na cultura organizacional. À medida que começam a mudar a maneira como pensam e sentem, são mais capazes de modelar novos comportamentos e se comunicar com os outros de forma mais autêntica e persuasiva. Até mesmo funcionários altamente resistentes a mudanças tendem a seguir seus líderes, simplesmente porque a maioria das pessoas prefere se encaixar em vez de se destacar.

Em última análise, a transformação pessoal requer coragem para desafiar a zona de conforto atual e tolerar esse desconforto sem exagerar.

Uma das ferramentas mais eficazes que descobri é uma série de perguntas provocativas que faço aos líderes e suas equipes para construir uma prática em torno de perguntar a si mesmos:

“O que eu não estou vendo?

“O que mais é verdade?”

“Qual é a minha responsabilidade nesta situação?”

“Como minha perspectiva está sendo influenciada por meus medos?”

Uma grande estratégia continua sendo fundamental para a transformação, mas a execução bem-sucedida também requer trazer à tona e lidar continuamente com as razões invisíveis pelas quais as pessoas e culturas frequentemente resistem à mudança, mesmo quando a maneira como estão trabalhando não está funcionando.

Para Melhorar Sua Equipe, primeiro desenvolva a sua inteligencia emocional.

Recentemente, eu estava reunindo com um CEO e a sua equipe de liderança, observando-os enquanto discutiam como melhorar seu processo de planejamento anual. Enquanto a equipe explorava seu processo atual, a conversa esquentou. A equipe estava conversando há 45 minutos, mas não estava claro quem estava liderando a discussão ou quais eram seus objetivos. Muitos comentários estavam  fora do tópico e não se aproximavam  das respostas. Pausei a reunião e fiz a seguinte pergunta: como vocês estão reagindo a essa conversa e o que em vocês está causando a sua reação? Fui recebidos com olhares em branco. Eles pediram para repetir a pergunta, aparentemente surpresos por ter pedido a eles que se responsabilizassem por suas reações. Certamente, tinha a intenção de perguntar a eles o que todo mundo estava fazendo de errado na conversa, certo? Líderes e colegas de equipe geralmente  dizem que sua equipe é “disfuncional” e pedem para ajudar a identificar e corrigir o problema. Quando aprofundamos e peço que descrevam o que estão observando em detalhes, normalmente ouço que certos membros da equipe são problemáticos e precisam mudar seu comportamento. Também ouço declarações vagas sobre “eles” (todos os outros) não saberem como operar com eficiência. Como profissional experiente no desenvolvimento de equipes, sei que essas não são avaliações precisas ou úteis na situação. As equipes são sistemas complexos de indivíduos com diferentes preferências, habilidades, experiências, perspectivas e hábitos. As chances de melhorar esse sistema complexo de maneira significativa e sustentável são maiores se todos os membros da equipe – incluindo o líder – aprenderem a dominar essas três capacidades fundamentais: a autoconsciência interna, autoconsciência externa e responsabilidade pessoal.

Autoconsciência interna. Uma vez em uma sessão de coaching perguntei a um executivo como ele estava sentindo em uma situação desafiadora. Ele respondeu: “Você quer dizer minhas emoções? Sou engenheiro e não penso em emoções. ” Ele então mudou de assunto. Esse executivo não possuía conhecimento da autoconsciência interna. A autoconsciência interna envolve a compreensão de seus sentimentos, crenças e valores – sua narrativa interna. Quando não nos entendemos, é mais provável que sucumbamos ao erro de atribuição fundamental de acreditar que os comportamentos dos outros são o resultado de intenção ou caráter negativo (“ele estava atrasado porque não se importa com o compromisso”) e acreditar que nossos comportamentos são causados pelas circunstâncias (“eu estava atrasado por causa do tráfego”). Os colegas de equipe com baixa autoconsciência interna normalmente vêem suas crenças e valores como “a verdade”, em oposição ao que é verdadeiro para eles com base em seus sentimentos e experiências passadas. Eles podem deixar de reconhecer que outros podem ter perspectivas igualmente válidas. Vejamos outro exemplo: Manuel, um líder com  baixa consciência interna e sua colega Tara. Em uma reunião de planejamento de produtos, Tara, uma profissional com perfil visionário, disse: “Precisamos pensar nesse plano no contexto da nossa estratégia mais ampla.” Manuel, um líder focado na execução, tem uma reação inconsciente de raiva e frustração. Ele prefere se concentrar no plano detalhado e na execução. Mas, em vez de reconhecer seu estilo de pensamento diferente como a causa de seu desconforto e a raiz de sua crença de que a estratégia não é importante, ele confidencia  em particular que Tara não entende a situação, é irritante e não é a pessoa certa para este projeto. Mais tarde, ele diz a outro colega que ela deve ser retirada da equipe. Isso é uma perda para todos. Tara é incompreendida, desvalorizada e possivelmente dispensada. Manuel não amplia sua perspectiva ou aprende a operar com pessoas que pensam de maneira diferente do que ele. A boa notícia é que a autoconsciência interna pode ser aprendida. Para começar, você – como líder ou colega de equipe – pode pausar, refletir e considerar suas respostas a essas perguntas quando se encontrar em cenários desafiadores ou com alta carga emocional.

  • Que emoções estou experimentando?
  • O que estou assumindo sobre a outra pessoa ou a situação?
  • Quais são os fatos vs. minhas interpretações?
  • Quais são meus valores fundamentais e como eles podem impactar minhas reações?

Se você reservar um tempo para considerar suas respostas e resistir ao impulso de se apressar para obter uma resposta, poderá aprender muito sobre si mesmo. Como William Deresiewicz, autor de Solidão e Liderança, disse em um discurso em West Point, “O primeiro pensamento nunca é o melhor pensamento”.

Autoconsciência externa. A autoconsciência externa envolve entender como nossas palavras e ações afetam os outros. A maioria dos líderes e colegas de equipe não tem ideia de como seus comportamentos afetam seus colegas. Como resultado, é difícil para eles reconhecerem e aproveitarem os pontos fortes que os tornam companheiros de equipe produtivas, além de identificar e corrigir comportamentos que impactam negativamente a equipe. Sem esse conhecimento, eles não podem melhorar. Uma maneira de começar a desenvolver  autoconsciência externa é observar as reações dos outros durante as discussões. Alguém levantou a voz? Parou de falar? Gestos? Levantou-se da mesa? Sorriu? Você pode coletar algumas informações valiosas dessa maneira. Você também deve estar atento ao fato de que chegará a algumas conclusões imprecisas. Nessas situações, lembre-se de que você está interpretando por que os colegas reagem da maneira que eles reagem, e essas interpretações serão influenciadas por suas crenças e experiências pessoais. Prestar atenção à sua autoconsciência interna e considerar como você chegou às suas conclusões iniciais ajudará muito. Uma abordagem mais direta é solicitar aos colegas de equipe um feedback específico e direto:

  • O que estou fazendo nas reuniões de equipe que é útil?
  • O que estou fazendo que não ajuda?
  • Se você pudesse mudar como eu interajo com a equipe, o que seria?

Isso pode parecer arriscado e desconfortável, mas é a única maneira de obter dados precisos sobre o impacto de suas palavras e ações. Em termos de tempo, você deve avaliar cuidadosamente se é aditivo à discussão em questão pedir feedback no momento ou se é melhor perguntar mais tarde. Por exemplo, em uma conversa individual com um colega de confiança, provavelmente não há problema em fazer uma pausa e perguntar. No entanto, em uma grande reunião de equipe, pausar a conversa para obter feedback pessoal pode ser prejudicial ao que sua equipe está tentando realizar.

Responsabilidade pessoal. Quando pensamos em responsabilidade, normalmente pensamos em responsabilizar os outros. Mas os líderes e colegas de equipe eficazes estão mais focados em se responsabilizar. Como a autoconsciência, isso parece fácil, embora raramente é. Quando confrontados com um desafio ou desconforto, muitos de nós estabelecemos padrões prejudiciais: culpar ou criticar os outros, defender-se, fingir confusão ou evitar completamente o problema. Se uma equipe não estiver trabalhando em conjunto, é bem provável que todos os membros da equipe estejam contribuindo para dificultar de alguma forma, e cada um deles pode estar assumindo uma responsabilidade pessoal para tornar a equipe mais eficaz. Para ser um líder ou colega de equipe pessoalmente responsável,  siga estas etapas:

  1. Reconheça quando houver um problema. Às vezes, essa é a parte mais difícil, porque preferimos desviar do problema ou falar sobre como estamos ocupados. Resista ao desejo de fazê-lo.
  2. Aceite que você faz parte do problema. Você está absolutamente contribuindo para a situação.
  3. Assuma a responsabilidade pessoal de resolver o problema.
  4. Fique com ele até que o problema esteja completamente resolvido.

Voltando ao exemplo do Manuel – se ele estivesse praticando a responsabilidade pessoal, ele primeiro reconheceria que tinha algum conflito com Tara que estava afetando a capacidade da equipe de criar um plano sólido. Ele teria a mentalidade de aceitar que estava contribuindo para o conflito, comprometido em trabalhar em um relacionamento mais produtivo com Tara, e evitado a tentação de tirar conclusões precipitadas e falar pelas costas dela. Uma pequena mudança de mentalidade afetará diretamente o comportamento e pode ter um impacto positivo significativo em toda a equipe.

Tomando uma ação. Na maioria das equipes, uma resposta típica à frustração é “minha colega de equipe é irritante”. Mas quando uma líder ou colega de equipe eficaz fica frustrada, ela coloca estas dicas em prática:

  • Explorar suas reações, considerando suas emoções, crenças e valores, e se pergunta o que nela está causando essa reação (autoconsciência interna).
  • Considera o impacto que ela pode estar causando nos outros por observação ou investigação (autoconsciência externa).
  • Avalia como ela está contribuindo para a situação e faça uma escolha consciente sobre como reagir para melhorar os resultados da equipe (responsabilidade pessoal).

A maioria das equipes com as quais trabalho aprendem a operar com mais eficiência, construindo e fortalecendo esses três recursos ao longo do tempo. Mudar a maneira como processamos informações e respondemos requer não apenas o aprendizado dessas novas habilidades, mas também a demonstração delas por tempo suficiente para formar novos hábitos. Colegas de equipe eficazes acreditam que, às vezes, é preciso ir devagar para ir rápido. Eles investem tempo e  energia necessários para desenvolver essas habilidades fundamentais, para poderem enfrentar melhor as difíceis oportunidades de negócios e os desafios que enfrentam.

Inteligência emocional é a chave para a liderança efetiva

A liderança é um processo, não um cargo. Ninguém precisa de um título de liderança formal para ser um líder. Uma boa liderança é a aplicação correta de competências e práticas para ajudar a organização a desenvolver seu potencial. Porém, as competências de liderança podem ser aprendidas e aperfeiçoadas.
Se você é um líder, provavelmente possui o conhecimento sobre os negócios consagrado pelo tempo, com capacidade intelectual e habilidades técnicas; Habilidades muito importantes, mas são apenas a linha de base. Numerosos estudos mostraram que, o que distingue os lideres excepcionais dos medianos é a autoconsciência emocional e o auto-controle. Embora a educação tradicional se concentre apenas nas inteligências linguística e lógico-matemática, podemos ter diversas inteligências. Goleman se concentrou em duas, a intrapessoal e a interpessoal, formando a sua teoria da inteligência emocional. O trabalho de Goleman iniciou um novo movimento no mundo empresarial. O conceito de inteligência emocional QE ganhou destaque no desenvolvimento da liderança, e está provado que é um componente essencial no sucesso da liderança e das organizações. Aqui estão algumas conclusões importantes: No trabalho, o QE é duas vezes melhor do que o QI para previsão do desempenho, e 80 a 90% das competências que diferenciam os melhores profissionais estão ligadas à inteligência emocional. As empresas que investiram em treinamento sobre inteligência emocional obtiveram um retorno incrível: milhares de dólares economizados com a melhoria da produtividade, vendas, atendimento ao cliente e tomadas de decisões. O retorno sobre investimento chegou a mil por cento. Nada mal, não? O poder da inteligência emocional faz sentido. Afinal, tudo isso se resume no esforço coordenado de pessoas visando atender às necessidades das outras pessoas e dos clientes. Toda organização atinge seu objetivo por meio de conversas, interações e decisões diárias. Isso envolve pessoas, e quanto maior sua inteligência emocional, mais eficazes elas serão. 
“A inteligência emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos, é a habilidade de entender suas próprias emoções e as emoções dos outros, como eles dirigem o comportamento, e em seguida, usar esse conhecimento para motivar os outros.”
A maioria das pessoas cometem erros em torno a inteligência emocional porque não entendem o que esta acontecendo com as outras pessoas. A inteligência emocional é a competência central da liderança efetiva, e deve ser sua maior prioridade. Basicamente significa: inteligência para compreender e trabalhar com emoções. Para desenvolvê-la, o importante é entender que as pessoas são seres complexos motivados por diversos fatores físicos e emocionais. 
“O sucesso ou fracasso das organizações depende de como elas abordam o fator humano. “
A inteligência emocional tem dois componentes principais: a competência pessoal, centrada no indivíduo, e a competência relacional, centrada nos outros. Em cada um, há duas áreas, conhecimento e gestão, formando quatro quadrantes.

O primeiro quadrante é a autoconsciência: conhecer a si mesmo, incluindo os pontos fortes e fracos e comparando a visão dos outros sobre você. Pergunte a si mesmo: Quais são meus pontos fortes e fracos? Minha percepção sobre minha capacidades correspondem ao que os outros veem? Em quais competências e habilidades próprias eu confio?Perceber quando está tendo uma reação física ou emocional, exercer o autocontrole emocional e encontrar formas saudáveis para enfrentar desafios. Para desenvolver a autoconsciência, é preciso praticar. Aqui vão duas estratégias fundamentais. Primeiro: saiba o que desencadeia uma reação forte em você. Descobrir quais situações despertam sua reação vai ajudar no desenvolvimento da inteligência emocional. Segundo: saiba o que fazer quando surgir essa sensação. Pode ser respirar, desabafar por escrito ou com um amigo ou fazer exercícios. O objetivo é usar essas práticas para reduzir sua reação antes de interagir, evitando agravar a situação já tensa ou fazer algo e depois se arrepender. 
O próximo quadrante da competência pessoal é o autocontrole autorregulacao, ou gestão de si mesmo. Significa gerenciar as emoções e ações de forma produtiva e saudável. O que posso fazer para auto-gerenciar diante do estresse? Como meus valores influenciam minhas palavras e ações? Quando tomo iniciativa para resolver problemas? Como estimulo meu crescimento e desenvolvimento contínuo? É preciso liderar a si mesmo antes de liderar os outros. Assim, é importante desenvolver primeiro a competência pessoal.
Quanto mais o individuo conseguir se organizar, mais será capaz de usar o segundo componente da inteligência emocional: a consciência do outro. Significa identificar e entender as emoções dos outros e se interessar por suas necessidades e preocupações. Desenvolver a capacidade de reconhecer e compartilhar sentimentos dos outros é uma poderosa habilidade. Quando consideramos as habilidades de comunicação, muitas vezes a empatia é confundida com fraqueza, este nada mais é que um obsoleto modo de pensar, na verdade, a empatia é uma poderosa força. Grandes lideranças não são impulsionadas pelo medo ou intimidação, mas sim pela confiança. O modo melhor para desenvolver a confiança é enfatizar a empatia, você descobrirá que será mais eficaz quando conectar com as pessoas em modo individual. As pessoas se dedicam mais ao trabalho quando possuem um líder em que confiam. A competência relacional é a consciência do outro, que inclui suas emoções, pontos fortes e fracos, necessidades, preferências e valores. Você interpreta bem as emoções dos outros, tanto individualmente como em grupo? Consegue prever sentimentos, necessidades e preocupações? Como você estimula sua valorização de ideias e experiências diferentes? 
O quarto quadrante é a construção de relacionamentos, que envolve usar nossa consciência do outro para maximizar seu potencial e nossos relacionamentos. Como você ajuda as pessoas a explorar todo seu potencial? Você sabe a diferença entre conflitos saudáveis e prejudiciais? Quando você introduz mudanças e como ajuda as pessoas a reagirem a elas? Você inspira os outros com seu entusiasmo e visão? 


Para ter sucesso, líderes de todos os níveis devem possuir habilidades de coaching. A inteligência emocional (EI) é uma parte fundamental dessa competência, porque está ligada a relações com um trabalho de qualidade. As principais organizações estão adotando o coaching como parte integrante no desempenho da liderança.

A conversa inteligente

foto: pintura de Arnold Lakhovsky, The Conversation (1935)

Todos nós já dissemos coisas que as pessoas interpretaram de forma muito diferente do queríamos dizer.
Deslizes verbais ocorrem frequentemente porque nós dizemos coisas sem noção das sutis implicações que essas carregam.
A compreensão dessas implicações requer uma consciência social – “O termo consciência, em seu sentido moral, é a habilidade, capacidade, intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais.”  especificamente  relacionado a Inteligência Emocional IQ-  que seria a habilidade de compreender as emoções e as experiências das outras pessoas.
TalentSmart testou a inteligência emocional (IQ) de mais de um milhão de pessoas e descobriu que a consciência social é uma habilidade que esta faltando em muitas pessoas.
 
Temos falta de consciência social, porque estamos tão focados no que nós vamos dizer enquanto ouvimos as outras pessoas que perdemos a habilidade de ouvir com empatia – uma  demonstração de “Tentar primeiro compreender “  para depois ser compreendido implica numa profunda mudança de paradigma. Quase sempre nós queremos primeiro ser compreendidos. Basicamente não conseguimos escutar o outro com a intenção de compreendê-lo. Ouvimos com a intenção de responder, pois enquanto o outro fala, já estamos elaborando a resposta. Filtramos tudo por meio das nossas experiências e lemos a nossa biografia no que o outro fala.
Oh! sei exatamente como se sente!
Já passei por isso também. Vou contar o que aconteceu comigo também.
E assim, não entendemos realmente o que o outro disse, apenas ansiamos por responder ou interferir com a nossa própria história.
Estamos tomados pelos nossos conceitos, pela nossa própria biografia. Queremos que nos compreendam, mas jamais entendemos o que realmente se passa dentro do outro ser humano.
Portanto, fique atento. Quando você se perceber usando inadequadamente uma reação autobiográfica, ou seja, testando, avaliando, aconselhando ou interpretando, mude a situação, reconhecendo a falta de atenção na audição e pedindo desculpas. Talvez seja uma boa ideia solicitar o interlocutor que recomece sua fala e, dessa vez, você ficará genuinamente atento.
Este é um desafio, porque nós, seres humanos possuímos  uma mente complexa. Você não pode esperar entender alguém até que você se concentre toda a sua atenção na sua direção.
A beleza da consciência social é que com alguns ajustes simples farão você melhorar muito suas relações com outras pessoas.
Para melhorar consciência social, segue  alguns  exemplos de frases que as pessoas emocionalmente inteligentes são cuidadosas e evitam usar em uma conversa casual:
“Você parece cansado.” Pessoas cansadas são incrivelmente desagradável, elas têm os olhos caídos e cabelo bagunçado, elas têm dificuldade de concentração, e são ranzinzas. Dizer a alguém que ela parece cansado implica todos os itens acima e muitos outros. Em vez disso diga: “Está tudo bem?” A maioria das pessoas perguntam se alguém está cansado, porque elas estão com a intenção de serem úteis (elas querem saber se a outra pessoa está bem). Em vez de assumir a disposição de alguém, basta perguntar. Dessa forma, ela poderá abrir-se e compartilhar o que esta sentindo. E o mais importante, ela vai ver que você esta preocupado com ela, em vez de grosseiro e induzir a pessoa a um pensamento.
“Você emagreceu !” Mais uma vez, um comentário bem intencionado, neste caso um elogio que cria a impressão de que você está sendo crítico. Dizer a alguém que perdeu muito peso sugere que a pessoa costumava ser gordo ou pouco atraente. Em vez disso diga: “Você esta muito bem”. Em vez de comparar como ela esta agora com como ela costumava ser, apenas faça um cumprimento deixando o passado fora da questão.
Você era bom demais para ela! Quando alguém rompe os laços em uma relação, seja pessoal ou profissional, este comentário implica que a pessoa tem mau gosto e fez uma má escolha.
Em vez disso diga: “Quem perdeu foi ela!” Isso fornece o mesmo apoio entusiástico e otimismo sem qualquer crítica implícita.
Estes são pequenos exemplos de como é possível desenvolver uma comunicação eficiente, como consequência uma melhor qualidade de vida.
A PNL – programação neurolinguistica  é um metodo de comunicação e desenvolvimento pessoal, nela existe o Metamodelo: uma ferramenta criada a partir de diversos princípios da gramática transformacional a partir de observações e modelagem de pessoas que desempenhavam com excelência a prática clínica. Bandler e Grinder observaram, dentre outros, Frits Pearls, Milton Erickson e Virgínia Satir. A partir dessas informações o metamodelo pode ser codificado em padrões eficazes de comunicação para que as falhas fossem detectadas. Com essa técnica podemos tornar nossa comunicação mais incisiva e com isso chegar mais facilmente ao nosso objetivo.

Renato Moreira – Coach Executivo

Organizo cursos de Inteligencia Emocional, Liderança e PNL alem de atuar como coach para profissionais que desejam atingir um alto nível de excelência no trabalho e na vida pessoal.
renatomoreira@me.com

O perfil do lider na atualidade

Nos últimos anos mudanças enormes ocorreram no mundo exterior, pense no fato que a televisão comercial foi criada a mais ou menos 60 anos, o computador a uns 30 anos. Com isso aconteceram mudanças em nossas experiências interiores e no nosso modo de vida.  Por isso temos a necessidade de adaptar em uma frequência mais rápida a esse ambiente em constante evolução aumentando a chance de sucesso com a nossa vida.
Hoje a necessidade de si atualizar é vital em um mercado competitivo, vivemos em um mundo de alta tecnologia e tempos velozes, os seres humanos se tornaram mais complexos comparados como eram antes, esta complexidade aumenta a uma velocidade mais rápida a cada dia. Esta mesma complexidade é util para sobreviver e prosperar no mundo moderno, porem desafios aparecem o tempo todo, estilos de vida mais complexos resultando em vidas mais complexas que geram desafios mais complexos e as soluções de ontem, não são tao úteis hoje.
Quando o líder não se encontra atualizado as changes de sucesso se reduzem.
A fim de levar nossas vidas para o proximo nível, devemos compreender que o mesmo padrão de pensamento que nos levou a esse ponto que estamos não nos levara ao ponto que queremos ir.
Um dos maiores desafios tanto para as pessoas quanto para as empresas é o de resistir a mudança (essa é a sua maior aliada)
A única constância na vida é a mudança!
As pessoas justificam suas ações com o argumento de que o atual comportamento levou-as ao nível de sucesso que desfrutam hoje. Isso é absolutamente verdadeiro, mas um novo nível de pensamento é necessário afim de se experimentar um novo nível de sucesso pessoal e profissional.
Para isso devemos romper de um vez por todas as barreiras do nosso medo e assumir o controle do foco da nossa mente.
Os antigos padrões de permitir que a mente seja escravizada por problemas do momento devem ser rompidos para sempre. Em seu lugar devemos estabelecer o compromisso vitalício de focalizar em soluções e desfrutar o sucesso.
Liderança –  A habilidade de conduzir um grupo de pessoas na direção de um objetivo comum.
Existem diversos perfis de lideres:
  • Coercitivo – É um tipo muito comum nas empresas. Comanda amedrontando as pessoas. Estilo mandão, do tipo “faça como eu mando”. É movido por resultados, tem habilidades para lidar com colaboradores problemáticos.                                                                       
    • Ponto fraco: muito voltado a dar feedbacks negativos.
  • Democrático – Consegue a cooperação da equipe, confia na mesma e é muito comunicativo. Cria consenso por meio da participação do grupo. Esse estilo considera que os membros da equipe tenham  uma certa maturidade e conhecimento para poder participar.
    • Ponto fraco: às vezes é indeciso.
  • Autoritário – Comanda com firmeza, provoca mudanças na equipe, está à frente, mobiliza as pessoas para um ideal. É do tipo que motiva as pessoas a fazerem algo juntamente com ele.    
    • Ponto Fraco: Muito critico com quem não apresenta resultados.
  • Marcador de ritmo – É de alto desempenho, do tipo que lidera pelo exemplo, voltado a resultados rápidos. No entanto, o resultado geral pode ser negativo, nem sempre as pessoas estão no mesmo patamar de energia.
    • Ponto fraco: muito impaciente com pessoas de ritmo mais lento, costuma sofrer muito por esta razão.
  • Paternal – constrói laços fraternais, coloca a necessidade das pessoas em primeiro lugar, e é capaz de construir uma equipe voltada aos relacionamentos. É muito bom em resolver conflitos internos.
    • Ponto fraco: cria pessoas dependentes emocionalmente. Tem dificuldade de dar feedback negativo.
  • Treinador – Costuma desenvolver muito bem as pessoas, líder de muita ação, tipo: “tente de novo”, “você pode”, ele é capaz de identificar pontos fortes e fracos com extrema rapidez.
    • Ponto fraco: Geralmente alega falta de tempo e acredita que tudo se resolva numa sala de treinamento. Muitas vezes é preciso olhar nos olhos num dialogo verdadeiro e definitivo.
  • Centralizador – As decisões são normalmente tomadas pelo líder. Este estilo pode ser utilizado em momentos de urgência e principalmente quando os profissionais envolvidos possuem baixa maturidade para caminhar sozinhos, ou seja, estão em processo de capacitação para tal.          
    • Ponto Fraco: A falta de delegação nas atividades pode desestimular a equipe e causar queda no rendimento final da tarefa.
  • Liberal – O líder delega poderes para um ou mais membros da equipe e fica a disposição para o que for necessário. O nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe precisa ser bem alto para que possam desenvolver um bom trabalho. Este tipo de liderança pode funcionar bem quando os seguidores são pessoas instruídas e maduras.          
    • Ponto Fraco: Caso não aja um acompanhamento constante do líder na orientação e monitoramento das atividades, a equipe pode ficar completamente perdida e o projeto final completamente comprometido.
  • Inspirador – Serve de exemplo para os empregados. Raramente precisa dar ordem, cada um sabe o que fazer e aonde ir. Encaixa perfeitamente em equipes muito motivadas. 
    • Ponto Fraco: Estes profissionais possuem necessidade de status, por isso, em alguns casos, acha que o seu caminho traçado é o melhor e perde a oportunidade de ouvir seus comandados. Pode ter problemas com profissionais mais experientes ou talentos jovens de personalidade forte.
  • Visionário – Cria projetos em longo prazo, construtivos e atraentes para a organização. Para ele, o futuro é que dá sentido à ação do presente. Liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade.  
    • Ponto Fraco: Pode ter problemas na realização de tarefas em curto prazo e de manter a motivação constante em sua equipe.
Cada situação exige-se um tipo de liderança uma vez que os seres humanos são dinâmicos e adaptáveis.
A pratica da gestão pode ser alterada com as diferentes situações.
No universo corporativo existem duas formas mais comuns de lideranças.
Liderança transacional: Neste tipo de liderança o gestor se comporta como o chefe e não como o líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência as regras e cumprimento das metas estabelecidas, alem de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Este é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações da sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.
Liderança transformacional: Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal. Um gestor que estimula a alta performance do seu time, pautando-se em influencia, inspiração, exemplo  e motivação. Neste caso os pilares de liderança são fundamentados  na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.
O líder transformacional conhece as motivações dos seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso, ele sabe desfrutar o potencial da sua equipe  de maneira plena e manter a sincronia entre contratante e contratado, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos.  Para obter resultados positivos e prósperos é necessário contar com uma liderança eficiente que motiva e desenvolve talentos.
Assim é um lider coach, aquele que serve de exemplo e inspiração para a sua equipe, transformando a maneira como cada funcionário desenvolve as suas tarefas e com isso conquistando o sucesso almejado como um todo.
O líder coach
Coaching recebeu uma grande atenção ao longo dos últimos anos, atualmente é o processo que mais cresce a nível de desenvolvimento de recursos humanos. Hoje o coaching está rapidamente se tornando uma competência essencial para os lideres em todos os níveis organizacionais, onde antes era visto como uma habilidade auxiliar de supervisão, hoje as organizações com apetite para talentos esta exigindo que os lideres sejam capazes de atuar como coaches com seus colaborados para um alto desempenho. Porque?
Simplesmente porque produz notáveis melhorias no desempenho dos indivíduos, nenhum outro processo de desenvolvimento, da educação formal  a aprendizagem on-line chega perto, na verdade coaching esta acima desses processos.
É realmente muito fácil ver por que o coaching é uma potente abordagem para a melhoria do desempenho. Quando as pessoas tem a oportunidade de refletir sobre suas aspirações e talentos, recebendo a atenção individual de um gestor atendo e realmente interessado e são incentivados a criar os seus próprios planos de desenvolvimento elas são altamente motivadas a mudar.
A medida que navegamos com a nossa carreira a maioria do nosso aprendizado e desenvolvimento vem a partir da exigentes esforços que nos obriga a expandir ainda mais o nosso pensamento e habilidade. Coach para um alto desempenho acelera esse processo, ajudando a pessoa a criar experiências desafiadoras e de desenvolvimento, necessárias para atingir um alto nível de realização.
Nos últimos anos , o coaching deixou de ser de domínio exclusivo dos coaches profissionais, agora os lideres em todos os níveis estão sendo convidados a se tornarem mais técnicos com os membros da sua equipe e colegas, e no entanto apesar da sua crescente popularidade alguns equívocos sobre coaching são difusos.
Contrariamente a opinião  popular, coaching não é um processo cognitivo agradável, envolvendo a troca de comentários, ideias e planos de ação.
Ele pode ser mais descrito como uma confusa e estranha expedição, cheia de ação, experimentação, auto-aprendizagem, decepção e euforia. Coaching não é certamente fácil, exige um considerável investimento de tempo e energia para ajudar o outro a aprender e se desenvolver.  Infelizmente muitos os que lideram as organizações tem pouca experiência ou treinamento no processo que distingue um verdadeiro coach de uma conversa comum, como resultado, encontram-se mal equipados para fazer o que agora esta sempre requisitado.
O coaching de alto desempenho exige mais do que a comunicação básica e praticas interpessoais como relacionar-se bem com os outros e fornecer feedback construtivo. Coaching não é fazer mais das mesmas praticas de gestão tradicionais, é sobre a construção de intensos relacionamentos, desenvolvimento focado e engajar-se em arriscadas conversar voltadas a mudança no desempenho.
É provavel que sem dar lhe o titulo, você teria sido o destinatário de um grande coach em algum ponto na sua carreira, considere por um momento os sucessos da sua vida.
Quem foram as poucas pessoas especiais no seu passado que esperavam o seu sucesso, te desafiaram, apoiaram e te ajudaram a tornar a pessoa que você é hoje?
Esses foram os seus coaches, muitos você não os chamou de coach, mas eu aposto que você os reconhece repetidamente enquanto lê sobre as características e comportamentos que fazem um grande coach.
Existem muitas habilidades importantes para os lideres que querem atuar como coach precisam desenvolver. Como ouvir atentamente, dar feedback e o planejamento do desempenho.
O processo de Coaching
Para projetar o seu futuro e desfrutar do presente tomando de fato as redeas das situações, sejam elas quais forem, é preciso antes assumir a liderança sobre si mesmo.
Da mesma forma se você reconhece seus pontos fortes e fracos, sabendo avaliar quais comportamentos e reações serão mais apropriados e benéficos em cada momento da vida.
“Quando você reconhece seus pontos fortes e fracos, sabe avaliar quais comportamentos e reações são mais apropriados e benéficos em cada momento da vida”
Esse é o verdadeiro significado da liderança
Trilhar caminhos que levam a um futuro melhor não é cliche, mas sim o desejo das pessoas para responder ao seus anseios e agir alinhado com as mudanças que você quer pela frente, será fundamental olhar-se de forma transparente para compreender como chegou até aqui.
Caso contrario, estará fazendo projeções a partir de padrões comportamentais antigos e tão arraigados que nem mesmo percebera que estão ai, fazendo parte de você, muitas vezes o fato de refletir sobre o que fica para traz é um processo essencial para que se possa chegar a lugares aparentemente imagináveis, sua historia é uma disciplina obrigatória na grade curricular da sua vida, e a graduação é a liberdade de escolha e o poder de decisão sobre seus caminhos. O diploma que você obtém nesse trajeto é o autoconhecimento.
Perguntar a si mesmo é o caminho para definir o processo de como o coach trará a tona o significado do sucesso para você.
Quais foram e quais são seus sonhos e realizações?
Qual é o seu proposito?
Quem são as pessoas importantes na sua vida?
A onde realmente você quer chegar?
Com quem você quer estar quando chegar la?
É possível que muitos encontrem as respostas e seus papeis sociais.
O coach ajuda você a encontrar as respostas dentro do equilíbrio e o melhor resultado integrado.
Ouve um tempo em que formar uma família numerosa e mantê-la bem estruturada, mesmo com poucos recursos financeiros era sinônimo de ser bem sucedido. Depois trilhar uma trajetória profissional sempre ascendente e elevar os padrões de vida passaram a contar tanto ou mais que a família.
Em meio disso, os desejos materiais –  a casa própria, o carro do sonhos, a viagem para o exterior – inevitavelmente aparecem como fatores associados ao sucesso em um outro tempo.
Hoje vivemos o momento da mudança constante, o termo “bem-sucedido” é uma variável temporal e precisa ser constantemente questionada para que seja atualizada e mantida conforme seus momentos de vida. Todas as realizações acumuladas com os anos, a construção intermitente de novas necessidades, novos formatos familiares e relacionamentos, a carreira e as novas hierarquias ou as inconstâncias financeiras, alem das infindáveis exigências profissionais, são os principais aspectos determinantes para o desequilibrar o indivíduo.
Galgar a escada do sucesso é unir esses anseios.
O processo cognitivo para novas aprendizagens comportamentais é enriquecido  com as informações descobertas no processo entre coach e coachee (cliente).
A liderança é primeiramente interior.
O caminho da liderança é traçado ao caminhar, isso quer dizer que só você mesmo pode definir qual o sentido e a direção do sucesso em sua vida.
Ainda que suas vontades e sonhos sejam opostos, idênticos ou simplesmente diferentes aos dos seus familiares ou ao que foi estabelecido como senso comum no meio em que você vive, so quem pode identificar e lutar por tais objetivos é você. E mais um vez identificados os valores, as ferramentas, o talento e atitudes que serão utilizados para trilhar  o caminho do sucesso você terá ao seu alcance o conhecimento para reconhecer as oportunidades e riscos trazendo para si o poder de decisão e equilíbrio para liderar-se, responsabilizar-se e tomar posse do seu espaço e da abundância que o sucesso trará.
 Inteligencia Emocional
No mundo corporativo as pessoas são contratadas geralmente por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. Muitas vezes a falta de sensibilidade de se relacionar com as outras pessoas e não saber lidar com situações de desconforto prejudicam a imagem e o desempenho do indivíduo.
Neste contexto o desenvolvimento da inteligência emocional no trabalho pode ser um grande aliado.
“A inteligência Emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos “
A partir desta definição, é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades.
Esta competência, cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais e permite desenvolver um ambiente harmonioso e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados.
O ser humano por sua natureza tem a predisposição a executar ações impulsionado pelas suas emoções e a IE esta relacionada  a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante das ações permite ser sensato e buscar a melhor solução.
As prerrogativas de ter a inteligencia emocional bem equilibrada e a sabedoria na tomada das decisões, ter a tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias, saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia e na carreira como acelerar o processo de promoções, gerar resultados efetivos para a equipe e para empresa, ampliação da rede de relacionamentos e aprendizado com maior facilidade, estes são alguns dos benefícios quando o profissional desenvolve esta competência.
Quando o profissional se encontra balanceado, ele consegue ver por cima “e se torna visionário, porque sabe negociar, desenvolve uma aguçada intuição e escuta mais seus lideres e pares, caso essa competência não seja bem trabalhada o profissional acaba não aplicando a melhor solução, pois as emoções tem o poder de influencia raciocínios. Isso acarreta a perda de pessoas nas corporações e grandes prejuízos financeiros.
A experiencia na profissão tem pouca relação com o domínio da competência, o tempo e a maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois depende também de fatores sociais. A chamada geração Y é tida como a mais ativa dentro do meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto. Entretanto a inteligência emocional deve ser desenvolvida entre todas as camadas de idade nas organizações. As empresas valorizam profissionais que geram resultados.  E para atingir metas as pessoas são fundamentais “As que possuem um maior equilíbrio emocional em prol de objetivos e maior produção ganham destaque no mercado.”
O RH é o facilitador de  todos os departamentos de uma organização e compete ao RH na hora de uma avaliação e feedback instigar os profissionais a tomar decisões inteligentes e ações inovadoras. Hoje em um mundo corporativo extremamente imediatista a capacidade de influenciar positivamente outros profissionais é muito importante e a partir de treinamentos o RH tem esse compromisso.
Areas e situações
Por se tratar de uma competência comportamental todos os campos de atuação requerem a inteligência emocional, mas existem ofícios e atualidades de rotina que expõem de uma forma mais latente, pessoas com cargos de liderança, por exemplo, os que  necessitam de muitas técnicas para agir de maneira harmoniosa no dia a dia. Assim como profissionais com muita tecnicidade, pois são muito detalhados em suas atividades. Geralmente, os que lidam e dependem de pessoas, como por exemplo os da area comercial devem usar muito a inteligência emocional, pois a partir disto conseguem conquistar clientes.
Um bombeiro ou um policial precisa de um grande desenvolvimento da inteligência emocional pois lidam com situações extremas. Nas corporações, principalmente os cargos de liderança necessitam desta competência desenvolta pois dependem do próprio resultado para sobreviver no mercado, mas também precisam passar motivação para equipe.
Desenvolvimento pessoal
A maioria das pessoas estão tentando mudar.
Algumas se vestem de acordo como a moda, algumas fazem cirurgias plásticas, outras usam maquiagem, algumas querem ficar mais bonitas, outras precisam de aventuras, outras querem mais fama e fortuna e outra leem livros sobre diferentes temas.
Dos mais pobres aos mais ricos as pessoas não estão felizes como são, elas querem se tornar melhor, querem ter um comportamento melhor, e o que elas mais querem acima de tudo e contentar-se consigo mesmo.
Na busca de tentar encontrar uma vida melhor as pessoas tendem a fazer ajustes externos. Elas não deixaram claro na suas cabeças o que tipo de mudança e o resultado que desejam ter, elas querem mudar mas não sabem como, então as vezes fazem alterações que não são essenciais e na maioria das vezes inúteis.
Então que tipo de mudança estamos interessados, precisamos mudar o nosso penteado para ser bem sucedido na nossa carreira? Queremos ser bonitos para que as outras pessoas nos admirem ? ou talvez nós queremos mudar a maneira que pensamos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor, mudar a forma como nos sentimos sobre nós e a maneira como tomamos decisões sobre nossa vida.
Muitas vezes vemos pessoas que sabem o que elas querem mudar nas suas vidas, que sabem com o que elas não estão satisfeitas, porem não sabem como mudar isso, assim precisam de algum tipo de tecnologia que possa utilizar para obter o resultado desejado.
PNL – Programação Neurolinguistica 
A PNL é um conceito poderoso e um sistema que nos ajuda a entender e controlar o nosso cérebro.
Ela nos dá acesso aos recursos e complexidades que dão origem as nossas atitudes e decisões.
É um sistema de pensamento baseado em uma ciência precisa que nos permite transcender a posição de vitima do nosso contexto e assumir a direção do nosso próprio trajeto.
Antes de falar mais sobre a PNL vamos refletir sobre a importancia da dedicação pessoal no processo de aprendizado e uso da PNL
Na vida todos temos metas, sonhos e objetivos, sejam relacionados a vida pessoal ou na esfera profissional, de curto e a longo prazo, seja qual for a grande maioria é difícil de ser conquistado.
Inevitavelmente encontramos dificuldades no caminho e muitas vezes atribuímos esses problemas a fatores externos, nem sempre olhamos para nossos próprios pensamentos e ações.
Para muitas pessoas a PNL entra como uma solução magica, algo como um caminho fácil, rápido e indolor, algo que demanda pouco esforço e dedicação pessoal. Pior ainda ao redor do mundo, muitos cursos aproveitam essa crença para vender ideias inspiradoras e bombásticas, porem vazias.
Com essa abordagem dificilmente a teoria vai trazer as pessoas o que elas querem.
A PNL quando ensinada e aprendida corretamente simplesmente funciona, mas requer uma total participação e comprometimento, já que essa não é um processo passivo.
Richard Bandler a define como “Um processo educacional sobre como usar melhor o nosso cérebro”
A programação neurolinguistica ou simplesmente PNL é muito mais do que uma maneira de falar ou de pensar positivamente, este sistema de conhecimento surgido na California no inicio dos anos 70, e que continua se desenvolvendo , vem revolucionando os métodos de comunicação e desenvolvimento humano, sendo largamente procurado por pessoas das areas de terapia, gestão de pessoas, vendas, treinamentos, educação, comunicação e entre muitos outros.
É desafiante definir de forma concisa o que é a PNL, porque ela é muitas coisas ao mesmo tempo e traz resultados surpreendentes, sendo usada por pessoas com diferentes finalidades.
Resumidamente como Richard Bandler a define como “Um processo educacional sobre como usar melhor o nosso cérebro”
A coisa mais importante de saber sobre a PNL é que atreves dela é possível utilizar o cérebro para alcançar qualquer resultado que desejamos, tornando possível conseguir excelência em qualquer campo de interesse.
A PNL surgiu do interesse em compreender, reescrever e ensinar modelos comportamentais e linguisticos de pessoas consideradas excelentes naquilo que fazem, e por isso e considerada como a arte da excelência humana.
Também pode ser definida como o estudo da experiência subjetiva humana, como o cérebro capta e registra informações através dos 5 sentidos.
De como estrutura e processa estas informações, e a partir disso mantém e produz padrões de pensamento, emocionais, comportamentais e comunicacionais que se apresentam de forma consciente ou inconsciente em nossa vida.
Neste manual também esta contemplado orientações de como intervir nesses processos, de como obter respostas emocionais ou comportamentais mais positivas, mudança de padrões que estão limitando seu crescimento pessoal e profissional.
Com as ferramentas de PNL é possível obter as mudanças que queremos em nossas vidas de maneira rápida e precisa.
Uma das razões que faz a PNL um conjuntos de ferramentas extremamente eficiente e rápidas é que ao invés de investigar e discorrer pela vida toda da pessoa, ela age cirurgicamente, assertivamente, justamente sobre as estruturas ou registros inconscientes específicos. Referentes aquelas mudanças que se deseja obter, economizando assim tempo e dinheiro.
 Este é o conteúdo da minha palestra sobre o perfil do lider na atualidade, um conjunto de habilidades para serem desenvolvidas proporcionando a formação de um indivíduo capacitado tanto na esfera  pessoal quanto na  profissional.

Renato MoreiraCoach Executivo
Organizo cursos de Inteligencia Emocional, Liderança e PNL alem de atuar como coach para profissionais que desejam atingir um alto nível de excelência no trabalho e na vida pessoal.
renatomoreira@me.com

12 dicas para aumentar a inteligência emocional QE

Business partner concept
Pessoas com alto nível de inteligência emocional são capazes de reconhecer e regular suas próprias emoções com as emoções daqueles que estão a sua volta.
A inteligencia emocional  QE é considerada mais importante que o QI (coeficiente de inteligência) quando avaliamos o desempenho geral. Isto porque as pessoas com alta inteligencia emocional são capazes de usar as suas emoções construtivamente para resolver problemas e completar outras tarefas cognitivas. Elas também são capazes de influenciar positivamente os sentimentos dos outros.
Porque a Inteligencia Emocional é intangível e difícil de medir comparado como o QI, muitas pessoas não sabem quanta inteligência emocional possuem ou como ela pode ser aumentada.  Se o sua inteligência emocional não parece muito alta, não se preocupe: aqui segue 12 modelos práticos aumentar o seu QE (Inteligência Emocional)

1. Pratique Empatia

É fácil sentir pena  dos outros , sem tomar o tempo para colocar-se em seus sapatos.
Empatia se trata de imaginar como alguém se sente. Uma das melhores maneiras de aumentar a inteligência emocional é ser curioso sobre as pessoas ao seu redor. Pratique observando como os outros sentem e imaginando-se com esses sentimentos para reagir em conformidade

2. Aprenda a dizer não

O aumento do auto-controle vai melhorar sua inteligência emocional. Dizer não pode ser uma das habilidades mais difíceis de dominar , e é duplo. Em primeiro lugar, aprender a dizer não a si mesmo , restringindo impulsos e retardar a realização de desejos . Então , aprenda a dizer não para os outros quando eles pedir-lhe algo que você não pode ou não quer fazer.

Dizer não, não é sobre deixar as pessoas para baixo ; trata-se de respeitar a si mesmo e as obrigações que você já fez . Uma vez que você fizer isso você vai ser muito menos estressado e terá mais controle das suas emoções.

3. Seja específico

Os rótulos que você dá para as emoções  vão ajudar você a entender como você está sentindo e por quê. Então, ao invés de dizer que você está triste , tente ser mais específico. Seja mais preciso para descrever a si mesmo como magoado, decepcionado , derrotado, deprimido ou melancólico.
Quando você entender exatamente o que é que você está sentindo , você pode tomar melhores decisões sobre como responder a emoções.

4. Avalie suas habilidades Honestamente

Uma vez que você melhorou sua capacidade de reconhecer suas emoções , trabalhar em um reconhecimento honesto dos seus pontos fortes e fracos.
Conhecer os fatores de estresse que você está sucessível  contra os fatores ambientais que ajudam a prosperar, irá aumentar o seu QE. Você vai ser capaz de maximizar suas habilidades , utilizando-os para a sua vantagem e evitar situações que ponham em evidência as suas fraquezas e impedi-lo. Por exemplo, se você sabe que não vai querer sair  uma vez que você chegou em casa, pare na academia no caminho do trabalho para casa em vez de passar em casa e ter que sair novamente.

5. Abra-se para coisas novas.

O medo da mudança inibe a inteligência emocional. Aumente o seu QE tornando-se mais  flexível e aberto a coisas novas. Quando uma circunstância de vida diferente aparece no horizonte, não fugir dela ou tentar resistir a ela. Aceitar e preparar-se o máximo que puder antes em como você vai se adaptar à mudança .

6. Conheça a si mesmo, e goste de quem você é.

Descobrir quem você é e abraçar o seu verdadeiro eu. Pessoas emocionalmente inteligentes são auto-confiantes, difícil de ofender, e é improvável que irão ceder à pressão dos colegas , porque  são capazes de manter firmemente suas crenças. Para aumentar o QE, você vai ter que aumentar a sua auto-confiança. Não deixe ninguém fazer você questionar sua auto-estima . Quando você gosta de quem você é, sua inteligência emocional será tão forte e inabalável quanto você é.

7. Refletir sobre erros.

Todo mundo comete erros. O que vai aumentar o seu QE é como você se recuperara depois de dar um passo errado. Não ir aos extremos, nunca mais pensar sobre o erro ou ficar obsessivo a ponto de  tornar-se paralisado e não poder seguir em frente. Em vez disso, refletir sobre o que há para  aprender com seus erros e usar essa lição para seguir em frente.

8. Perdoe

O perdão é uma ferramenta radical da inteligência emocional. Muitas pessoas não querem perdoar porque o comparam com a apologia ao que foi feito, ou esta permitindo que essa pessoa volte para sua vida. No entanto , o perdão é realmente outra forma de empatia e uma maneira de deixar de lado as emoções negativas que você está abrigando e que estão prendendo emocionalmente para trás .
Perdoar significa reconhecer o sofrimento que a outra pessoa sente depois de tomar uma má decisão ou tratá-lo mal. Você pode sentir empatia pelo sofrimento e perdoar, que o libera para avançar sem sentimentos que te seguram, negativos e stress. Então reconheça o perdão como um presente para si mesmo , bem como para os outros e pratique muitas vezes para aumentar o seu QE .

9. Faça pausas da Tecnologia

Todos os e-mails recebidos , alertas ou texto de mídia social nos interrompe e pode mudar nosso humor para pior , se o assunto é uma má notícia . Melhore a sua inteligência emocional , definindo limites entre sua vida profissional e vida pessoal.
Desligue o telefone para desfrutar de uma caminhada na natureza ou uma refeição com a família. Você vai dar o seu corpo e mente um descanso necessário para você se conectar directs enter com outras pessoas e permitir  suas emoções crescerem.

10. Abandone a idea da perfeição

Motivar  as pessoas na busca da perfeição ,  muitas vezes fazem o contrário. Ninguém e nada  são perfeito , por isso, sempre se esforçar  para o que não existe pode fazer as pessoas se sentirem  derrotados e desejam desistir. Aumente o seu QE deixando de dar importancia naquilo que você fez errado, focando inves em como você vai melhorar na proxima vez.  Aprenda com os erros. Considere usar o termo lições.

11. Conjure Gratidão
Estudos mostram que a prática diária da gratidão tem benefícios tangíveis para o bem-estar . Entre os efeitos positivos de ser grato pelo que você tem , a gratidão alivia distúrbios do sono e doenças mentais como depressão, correlaciona-se com melhor desempenho escolar em crianças e melhora a saúde física para pessoas de todas as idades.
Praticar a gratidão é um hábito fácil de estabelecer. Tente compartilhar algo que você está grato por na mesa de jantar todas as noites , ou escrever uma pequena lista antes de dormir. Você também pode achar que é útil para criar um mantra , como ” Estou cercado de amor ” ou ” Minha vida está cheia de bênçãos “, algo que você pode repetir sempre que você precisar de um impulso de gratidão.

12. Priorizar o sono
A privação do sono tem um efeito negativo sobre a sua capacidade de se concentrar , regular emoções e coibir o comportamento impulsivo . Seu cérebro é como a bateria do seu computador ; precisa de ser recarregada . Certifique-se de dormir o suficiente todas as noites para ajudar a aumentar o seu QE.

Renato Moreira  Coach executivo