Na era da transformação digital, dominar conceitos e técnicas digitais, analisar dados e incorporar a inteligência artificial (IA) são competências essenciais para líderes que desejam se destacar. No entanto, muitos enfrentam desafios não apenas técnicos, mas também psicológicos, como o impacto do ego, que limita sua capacidade de adaptação.
Este artigo explora como líderes podem superar essas barreiras internas e adotar a IA como um aliado estratégico, em vez de vê-la como uma ameaça ao seu papel na organização.
O Ego, a Inteligência Artificial e a Resistência à Mudança
O ego, parte central da identidade de um líder, pode atuar como um obstáculo ao progresso quando reforça uma visão rígida e ultrapassada. Isso se torna evidente ao abordar a integração da inteligência artificial nos negócios.
Os principais reflexos do ego na adoção da IA incluem:
Medo de ser substituído: Muitos líderes interpretam a IA como uma ameaça à sua relevância, acreditando que a tecnologia pode desvalorizar suas habilidades humanas.
Relutância em delegar decisões: A ideia de confiar em algoritmos para apoiar ou até tomar decisões é vista por alguns como uma perda de controle.
Subestimação da IA: O preconceito de que a IA é apenas mais uma “tendência tecnológica” faz com que líderes ignorem seu potencial transformador.
Por exemplo, um executivo de marketing resistiu a implementar ferramentas de IA para análise preditiva, preferindo confiar em suas próprias “intuições” baseadas em anos de experiência. No entanto, isso o levou a perder oportunidades que a tecnologia poderia ter identificado rapidamente.
A Inteligência Artificial como Aliada na Liderança
Para liderar de forma eficaz em um mundo onde a IA é uma força emergente, os líderes precisam mudar sua perspectiva e entender que:
A IA potencializa, não substitui:
A tecnologia é uma ferramenta para complementar a criatividade, visão estratégica e empatia humanas.
Líderes que utilizam IA ganham tempo para se concentrar em aspectos mais estratégicos e humanos da liderança.
A IA exige novos níveis de conhecimento:
É essencial que líderes compreendam como funcionam os algoritmos, como os dados são processados e os limites da tecnologia.
Dominar esses conceitos permite que o líder questione, interprete e valide os insights gerados pela IA.
A IA promove decisões baseadas em dados:
Ferramentas de IA eliminam vieses humanos, fornecendo análises objetivas para decisões mais assertivas.
Líderes que adotam IA não apenas melhoram a eficiência, mas também constroem vantagem competitiva.
Superando as Barreiras Internas
A integração da IA exige que os líderes enfrentem suas próprias limitações e estejam abertos ao aprendizado contínuo. Para isso:
Adote uma mentalidade de parceria com a IA:
Reconheça que o sucesso não está em competir com a tecnologia, mas em usá-la para potencializar suas habilidades humanas.
Encare a IA como uma ferramenta que amplia sua visão, ajudando a prever tendências e antecipar problemas.
Abrace o aprendizado contínuo:
Líderes precisam desenvolver fluência digital e tecnológica para liderar com confiança em um ambiente impulsionado pela IA.
Participar de treinamentos e buscar consultoria sobre IA é um investimento essencial para se manter relevante.
Construa equipes híbridas:
Equipes que combinam habilidades humanas com ferramentas tecnológicas tendem a ser mais inovadoras e eficazes.
Incentivar sua equipe a usar IA no dia a dia promove uma cultura de adaptação e evolução.
A Inteligência Artificial como Diferencial Estratégico
Líderes que integram IA em suas decisões estratégicas estão melhor posicionados para:
Analisar grandes volumes de dados em tempo real: Identificar padrões e tendências que seriam impossíveis de perceber manualmente.
Automatizar processos rotineiros: Liberar recursos humanos para focar em criatividade e inovação.
Personalizar soluções: Com a IA, é possível entender profundamente os clientes e oferecer soluções customizadas.
Por exemplo, um CEO que implementou IA em sua cadeia de suprimentos conseguiu reduzir custos em 20% e antecipar problemas logísticos, reforçando sua posição no mercado.
A Liderança Digital e a Escada Cognitiva
As estratégias digitais e o uso da IA devem ser vistos como uma escada de crescimento contínuo. Cada degrau representa avanços em compreensão, eficiência e inovação.
Para subir essa escada, os líderes precisam:
Deixar o ego de lado e focar no coletivo.
Adotar decisões baseadas em dados e evidências.
Manter-se atualizados com as inovações tecnológicas e culturais.
Conclusão: Liderar com IA é Liderar o Futuro
Dominar a inteligência artificial, aliado à capacidade de interpretar dados e formular estratégias eficazes, é o próximo grande passo na jornada da liderança. Superar o ego e adotar a IA como parceira estratégica é o caminho para navegar na transformação digital e impulsionar o sucesso organizacional.
Se você está pronto para enfrentar esses desafios e desbloquear seu potencial como líder digital, posso ajudar. Como coach executivo, meu papel é guiá-lo na jornada de autoconhecimento, adaptação tecnológica e evolução estratégica. Vamos juntos?
A filosofia grega antiga, com suas reflexões profundas sobre a natureza humana, a ética e o propósito da vida, continua a exercer uma influência significativa no mundo contemporâneo. Conceitos como a eudaimonia de Aristóteles, que enfatiza a realização pessoal através da virtude e do propósito, ressoam fortemente na busca moderna por bem-estar e liderança ética. As ideias de Platão sobre a justiça e a verdade, assim como as de Sócrates sobre a importância do autoconhecimento, oferecem fundamentos sólidos para debates atuais sobre moralidade, governança e desenvolvimento pessoal.
No mundo acelerado da liderança executiva, onde os critérios de sucesso muitas vezes se concentram em lucros trimestrais, participação de mercado e valor para os acionistas, o conceito antigo grego de eudaimonia oferece uma mudança refrescante e profunda. Enraizada na filosofia aristotélica, eudaimonia—comumente traduzida como “felicidade” ou “florescimento”—transcende o prazer fugaz e as conquistas efêmeras, enfatizando uma vida de virtude, propósito e bem-estar holístico. Integrar esta filosofia atemporal no coaching executivo, combinado com os princípios da inteligência emocional e os critérios ESG (Ambiental, Social e Governança), pode cultivar líderes que não apenas alcançam sucesso sustentável, mas também levam vidas de profunda realização e integridade ética.
Eudaimonia não se trata apenas de sentir-se bem ou acumular riquezas; trata-se de realizar o próprio potencial e viver uma vida de acordo com a razão e a virtude. Aristóteles postulava que a verdadeira felicidade surge de viver uma vida que expressa nossos valores mais profundos e maiores potenciais. Isso envolve atividade virtuosa, desenvolvendo e exercendo virtudes morais e intelectuais; racionalidade, tomando decisões baseadas na razão e considerações éticas; realização a longo prazo, buscando metas que contribuam para uma vida significativa e com propósito; e a integração de bens externos, reconhecendo que certas condições externas, como saúde e relacionamentos de apoio, são necessárias para viver bem.
O coaching executivo, tradicionalmente focado em aprimorar habilidades de liderança e alcançar metas profissionais, pode ser profundamente enriquecido ao incorporar os princípios de eudaimonia, inteligência emocional (IE) e ESG. A ética das virtudes enfatiza o caráter e as virtudes morais, como coragem, temperança, sabedoria e justiça. No coaching executivo, os coaches podem ajudar os líderes a identificar suas virtudes principais e áreas para crescimento através de ferramentas como a Pesquisa de Forças de Caráter VIA. As sessões de coaching podem focar no desenvolvimento dessas virtudes no contexto da liderança, incentivando os líderes a agir com integridade, justiça e empatia em seus papéis profissionais.
A inteligência emocional, a habilidade de reconhecer, entender, gerenciar e usar as emoções de maneira eficaz, é crucial para alcançar a eudaimonia. Líderes com alta IE estão mais bem equipados para navegar em interações sociais complexas, construir relacionamentos fortes e tomar decisões que considerem o impacto emocional sobre si mesmos e os outros. Incorporar IE no coaching envolve desenvolver autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais.
Aristóteles destacou a importância da racionalidade para alcançar a eudaimonia. Para os executivos, isso significa julgamento fundamentado, onde os coaches podem introduzir estruturas para a tomada de decisões racionais que equilibram a perspicácia empresarial com considerações éticas, garantindo que as decisões contribuam para o sucesso a longo prazo e o bem-estar das partes interessadas. Práticas reflexivas, incentivando a reflexão regular, ajudam os líderes a avaliar o alinhamento de suas decisões com seus valores e metas a longo prazo.
Eudaimonia envolve buscar metas que realizem o potencial de cada um e contribuam para o bem maior. A liderança orientada por propósito pode ser fomentada através do coaching, ajudando os executivos a articular uma visão clara e orientada por propósito para sua liderança e sua organização, alinhando metas profissionais com valores pessoais e contribuições sociais. O estabelecimento de metas, dividindo aspirações a longo prazo em etapas acionáveis e gerenciáveis, garante progresso contínuo em direção a objetivos significativos.
Reconhecendo a importância dos bens externos, o coaching executivo pode abordar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, desenvolvendo estratégias para garantir que os líderes mantenham um equilíbrio saudável entre responsabilidades profissionais e bem-estar pessoal. Além disso, fomentar relacionamentos positivos dentro e fora do local de trabalho, enfatizando o valor da confiança, respeito e colaboração, é crucial.
A integração dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança) no coaching executivo reforça ainda mais essa abordagem holística. ESG envolve práticas que garantem que as operações da empresa respeitem o meio ambiente, promovam justiça social e mantenham altos padrões de governança. No coaching executivo, isso se traduz em:
Ambiental: Incentivar líderes a adotar práticas sustentáveis, reduzindo a pegada de carbono da empresa e promovendo iniciativas ecológicas.
Social: Focar na responsabilidade social corporativa, assegurando que as práticas da empresa beneficiem a comunidade e respeitem os direitos humanos.
Governança: Promover transparência, ética e responsabilidade nas práticas de gestão e na tomada de decisões.
Resiliência e autossuficiência são cruciais para a eudaimonia sustentada. O treinamento em resiliência, incorporando técnicas como mindfulness, gerenciamento de estresse e adaptabilidade, é essencial para navegar nas complexidades dos papéis executivos. Incentivar uma mentalidade de aprendizado e crescimento contínuos permite que os líderes se adaptem e prosperem em ambientes em mudança.
Considere o caso de um executivo sênior em uma corporação multinacional enfrentando esgotamento e dilemas éticos. Através de uma abordagem eudaimônica no coaching, integrada com inteligência emocional e os critérios ESG, o executivo redescobre sua paixão por práticas empresariais sustentáveis. Focando em virtudes como justiça e temperança, ele implementa práticas trabalhistas mais justas e métodos de produção mais sustentáveis. Ele toma decisões estratégicas que equilibram lucratividade com responsabilidade ambiental e estabelece metas a longo prazo alinhadas tanto com a realização pessoal quanto com a responsabilidade social corporativa. Desenvolver uma cultura corporativa que priorize o bem-estar dos funcionários, o comportamento ético e a sustentabilidade ambiental leva a uma realização pessoal e redução do estresse para o executivo, enquanto a corporação se beneficia de uma reputação aprimorada, satisfação dos funcionários e sucesso sustentável.
Integrar os conceitos de eudaimonia, inteligência emocional e ESG no coaching executivo oferece uma abordagem holística para o desenvolvimento da liderança. Incentiva os líderes a cultivar virtudes, tomar decisões racionais e éticas, buscar metas significativas e criar ambientes de apoio. Isso não apenas leva à realização pessoal e profissional, mas também promove o sucesso organizacional sustentável e o impacto social positivo. Em um mundo onde a liderança é frequentemente medida por ganhos a curto prazo, abraçar eudaimonia, inteligência emocional e os princípios ESG pode redefinir o sucesso e levar a uma vida florescente para os executivos e as comunidades que eles influenciam.
Como coach executivo, tive o privilégio de trabalhar ao lado de um profissional dedicado enquanto fazia a transição para uma posição de gerenciamento. Juntos, exploramos estratégias e aprimoramos habilidades essenciais para garantir uma integração tranquila no campo da liderança. Junte-se a mim nesta jornada iluminadora enquanto descobrimos os elementos-chave vitais para o sucesso no cenário gerencial.
Em princípio, ao buscar uma promoção para uma posição de gerenciamento, provar sua prontidão é apenas uma parte do processo. Para ser um gerente forte, é necessário ser um solucionador de problemas de alto nível. É essencial descobrir o que você ainda não sabe. Além de reunir exemplos tangíveis que demonstrem suas credenciais de gerenciamento, faça uma avaliação objetiva das lacunas em sua experiência, conhecimento e habilidades de gerenciamento. Para determinar quais habilidades e conhecimentos você precisa melhorar ou desenvolver para se tornar um gerente eficaz pela primeira vez, faça a si mesmo estas 10 perguntas.
Primeiro, deixe-me fornecer algum contexto:
A transição para o gerenciamento pela primeira vez é um marco significativo na carreira. No momento em que você descobre que liderará uma equipe, que buscou pacientemente, mas persistentemente, essa promoção, mudando estrategicamente de emprego para se colocar em uma trilha acelerada para o gerenciamento em uma grande empresa com ótima reputação, você está convencido de que está pronto. Após celebrar o anúncio de sua ascensão ao gerenciamento, você rapidamente descobre que tem muito a aprender. Sua decisão de buscar uma promoção começou com a análise do cenário de liderança no local de trabalho. Você começou a comparar mentalmente suas próprias forças e realizações, encontrando-se pensando em ocasiões em que foi elogiado publicamente por alguém importante sobre o impacto de seu trabalho, ou momentos em que alguém o agradeceu privadamente por concluir uma tarefa significativa. Essas são histórias semelhantes às dos profissionais que apoio como coach, que estão ativamente buscando promoções. Seus resultados, habilidades e validações externas importam. Mas, para se tornar um gerente eficaz, é essencial descobrir o que você ainda não sabe. Além de reunir exemplos tangíveis que demonstrem suas credenciais de gerenciamento, faça uma avaliação objetiva das lacunas em sua experiência, conhecimento e habilidades de gerenciamento. Digo isso com ênfase, não para te segurar, mas para te impulsionar para frente. Para ser um gerente forte, é necessário ser um solucionador de problemas de alto nível. Enquanto se prepara para o próximo passo, quero que pense além de provar que está pronto para uma promoção. Quero que seja proativo na criação de um plano de crescimento profissional que permitirá que navegue na transição e continue aprendendo em seu novo cargo. Meu trabalho como coach gira em torno de fazer perguntas, refletir sobre as respostas, identificar lacunas e fraquezas e propor medidas para abordá-las. Como primeiro passo, as perguntas de autoavaliação que utilizo nas sessões de coaching podem começar a gerar ideias e iluminar desafios. Para determinar quais habilidades e conhecimentos você precisa melhorar ou desenvolver para se tornar um gerente eficaz pela primeira vez, faça a si mesmo estas 10 perguntas.
Habilidades de Gerenciamento
Qual é o meu estilo de liderança? Seu estilo de liderança deriva de uma mistura de suas forças, personalidade e valores, aliados à sua visão e metas. Reflita sobre cada um desses componentes e decida pelo que deseja ser conhecido. Lembre-se, você pode adaptar sua abordagem ao longo do tempo à medida que continua aprendendo e avançando.
Como posso ajudar minha equipe a se desenvolver? Compreender como medir o desempenho e avaliar lacunas e oportunidades de crescimento em sua equipe será essencial em seu papel como gerente. Reserve um tempo para pensar sobre como sua promoção pode impactar as estruturas e dinâmicas da equipe. Planeje oportunidades potenciais para desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da equipe.
Como priorizarei e delegarei o trabalho de maneira eficaz? Sou frequentemente solicitado a apoiar gerentes que estão lutando para atender a demandas concorrentes. Aprender a priorizar e delegar efetivamente será a chave para o seu sucesso como líder de equipe. Isso levará tempo para ser descoberto. Enquanto faz isso, continue a se questionar, por exemplo: O que preciso parar de fazer? O que preciso fazer mais? O que preciso manter? Como fornecerei supervisão e responsabilidade?
Sou um bom orador público e consigo liderar reuniões? Sua comunicação como gerente é um fator-chave para como você atribui trabalho, impulsiona o envolvimento e compartilha informações com múltiplos interessados. Isso é frequentemente feito por meio de reuniões. Ao se preparar para dar o próximo passo no gerenciamento, faça uma avaliação honesta de suas habilidades de comunicação e avalie seu nível de conforto ao liderar reuniões e apresentar para grupos maiores.
Como dou feedback construtivo e resolvo conflitos? Fornecer orientação, abordar lacunas de desempenho e resolver problemas são responsabilidades importantes do gerenciamento. Considere problemas que você pode ter testemunhado entre colegas em relação a processos, projetos ou dinâmicas interpessoais. O que você aprendeu com o que observou? Que habilidades você precisará para gerenciar o desempenho e resolver conflitos se a necessidade surgir?
Conhecimento
Quais são as políticas da minha empresa em relação à saúde, segurança e requisitos regulatórios? A equipe de RH de sua empresa liderará garantindo que os funcionários passem por treinamentos necessários sobre políticas da empresa, mas agora é um ótimo momento para se familiarizar com o manual do funcionário e os recursos de RH. Como gerente, os membros de sua equipe virão até você com perguntas, e você será responsável por garantir a conformidade em toda a empresa com protocolos e políticas.
Estou familiarizado com a legislação trabalhista? Novamente, sua equipe de RH será responsável pela orientação em relação à legislação trabalhista que impacta seu trabalho, e é inteligente se familiarizar com os guias da empresa e se manter atualizado com qualquer notícia relevante ou discussões sobre mudanças legislativas.
Como lidarei com perguntas relacionadas à estratégia de compensação da empresa, participação nos lucros, benefícios e planejamento de equidade? Como funcionário, entender a composição de seu salário é importante. Como gerente responsável por uma equipe, você provavelmente receberá perguntas dos membros da equipe relacionadas a remuneração, benefícios e políticas de tempo. Após sua promoção para um cargo de gerenciamento, você precisará estar preparado para conversas confidenciais que podem incluir elegibilidade para horas extras para funcionários isentos e não isentos, dados financeiros de ciclos fiscais anuais, períodos de inscrição abertos para benefícios e protocolos da empresa para decisões de remuneração.
Eu participei do processo completo de recrutamento? Como gerente, será necessário participar da execução dos planos de contratação. O ciclo completo de recrutamento varia desde avaliar as necessidades e criar descrições de cargo até selecionar candidatos, fazer ofertas e integrar novas contratações. Se uma promoção sinalizará sua primeira vez participando do processo de recrutamento, esteja preparado para pedir orientação à sua equipe de RH sobre procedimentos e melhores práticas.
Eu conheço as últimas práticas de diversidade, equidade e inclusão? Compreender se sua organização tem diretrizes ou recursos ajudará a responder a perguntas ou esclarecer processos que você supervisionará em seu papel. Além disso, continue acompanhando desenvolvimentos mais amplos e notícias que possam impactar suas novas responsabilidades.
Buscar uma promoção para ma posição de gerente vai além de apenas conquistar um novo título. É uma oportunidade valiosa para considerar as forças, traços, expertise e conhecimento que o apoiarão, assim como as fraquezas, lacunas de habilidades e falta de exposição que poderiam torná-lo menos eficaz a longo prazo. Com uma avaliação objetiva, você pode criar próximos passos acionáveis para prepará-lo para o sucesso gerencial futuro.
No ambiente corporativo acelerado em que vivemos atualmente, os executivos enfrentam uma enorme pressão para lidar com desafios complexos, tomar decisões críticas e liderar suas organizações rumo ao sucesso. Nesse contexto, a inteligência emocional desempenha um papel fundamental na liderança eficaz e na promoção de uma cultura corporativa positiva. O mindfulness, uma prática profundamente enraizada na autoconsciência e no foco no momento presente, oferece uma poderosa ferramenta para desenvolver a inteligência emocional. Ao adotar o mindfulness, podemos cultivar a autoconsciência, empatia e tomada de decisões eficazes, resultando em uma melhoria nos resultados da liderança e no sucesso organizacional.
Desenvolvimento da autoconsciência: O mindfulness serve como base para desenvolver a autoconsciência, um aspecto crucial da inteligência emocional. Ao praticar o mindfulness, pode-se cultivar uma compreensão profunda de suas próprias emoções, gatilhos e padrões de comportamento. Essa autoconsciência aprimorada permite que os líderes reconheçam seus pontos fortes, fraquezas e preconceitos, possibilitando que tomem decisões conscientes em vez de reagir impulsivamente. A autoconsciência também promove a autenticidade e a transparência, criando um ambiente em que os funcionários se sintam valorizados e compreendidos.
Cultivo da autorregulação: As práticas de mindfulness permitem que os executivos desenvolvam a autorregulação, uma habilidade vital para a liderança eficaz. Ao incorporar o mindfulness em suas rotinas diárias, desenvolve-se a capacidade de observar seus pensamentos e emoções sem julgamento ou reatividade imediata. Essa pausa entre o estímulo e a resposta capacita os líderes a regular suas reações emocionais, tomar decisões ponderadas e manter a compostura durante situações de alta pressão. A autorregulação também estabelece um exemplo poderoso para os funcionários, incentivando-os a gerenciar suas emoções de forma eficaz.
Fomento da empatia: A empatia é uma característica fundamental dos líderes emocionalmente inteligentes, e o mindfulness pode ser um catalisador para o seu desenvolvimento. Por meio das práticas de mindfulness, e possível cultivar uma conexão profunda com suas próprias emoções, promovendo a autocompaixão e a compreensão. Essa maior autoconsciência e autocompaixão, por sua vez, aprimoram sua capacidade de se colocar no lugar dos outros e compreender as experiências e emoções de seus funcionários. O mindfulness ajuda a se tornarem ouvintes ativos, criando uma cultura de comunicação aberta e promovendo a confiança dentro da organização.
Facilitação da tomada de decisões eficazes: O mindfulness aprimora a capacidade de tomada de decisões permitindo que façam escolhas a partir de um lugar de clareza e presença. Ao praticar o mindfulness, cultiva-se a habilidade de se desligar das distrações, focar no momento presente e acessar sua intuição. Essa maior percepção permite que os líderes considerem múltiplas perspectivas, avaliem riscos e tomem decisões alinhadas com seus valores e com os interesses de longo prazo da organização. A tomada de decisões consciente leva a resultados melhores, reduz o estresse e aumenta o engajamento dos funcionários.
Promoção da resiliência e bem-estar: As práticas de mindfulness promovem a resiliência e o bem-estar, contribuindo para sua inteligência emocional como um todo. Ao incorporar o mindfulness em suas rotinas, pode-se reduzir o estresse, melhorar sua capacidade de lidar com adversidades e manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. Essa resiliência permite que os líderes enfrentem desafios com equanimidade, sirvam como exemplo positivo para suas equipes e promovam uma cultura corporativa que priorize o bem-estar dos funcionários. Executivos mindful estão mais atentos às suas próprias necessidades e às de seus funcionários, criando um ambiente que incentiva o crescimento e o florescimento de todos.
No ambiente corporativo, onde a excelência na liderança e a inteligência emocional são fundamentais para o sucesso, o mindfulness serve como uma prática transformadora. Ao incorporar o mindfulness em suas rotinas diárias, os executivos podem desenvolver a autoconsciência, autorregulação, empatia e habilidades eficazes de tomada de decisões. Isso, por sua vez, promove uma cultura corporativa positiva, melhora o engajamento dos funcionários e impulsiona o sucesso organizacional. Ao abraçar o mindfulness como um aspecto central da liderança, habilitando os lideres a navegar por desafios, inspirar suas equipes e criar um ambiente de trabalho que promova o bem-estar e o crescimento para todos.
Como o coach executivo pode ajudar a desenvolver mindfulness ?
O coach pode desempenhar um papel significativo no auxílio aos clientes a desenvolver o mindfulness, que é a prática de estar conscientemente presente no momento presente, com atenção plena e sem julgamentos. O mindfulness é uma ferramenta poderosa para aumentar a consciência, reduzir o estresse e melhorar o desempenho pessoal e profissional. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o coach executivo pode ajudar os clientes a desenvolver o mindfulness:
Educação sobre mindfulness: O coach pode fornecer informações e educação sobre o que é o mindfulness, seus benefícios e como pode ser aplicado na vida pessoal e no ambiente de trabalho. Isso ajudará os clientes a compreender a importância dessa prática e motivá-los a incorporá-la em suas rotinas diárias.
Práticas guiadas: O coach pode conduzir sessões de prática de mindfulness com os clientes. Essas sessões podem incluir meditações guiadas, exercícios de respiração consciente e outras técnicas de atenção plena para ajudar os clientes a desenvolverem a habilidade de focar sua atenção no momento presente.
Identificação de pontos de estresse: O coach pode ajudar os clientes a identificar os pontos de estresse em sua vida profissional e pessoal. O mindfulness pode ser aplicado para gerenciar melhor esses momentos de tensão, permitindo que os clientes mantenham a calma e abordem os desafios de forma mais equilibrada e eficaz.
Autogerenciamento emocional: O mindfulness ajuda as pessoas a desenvolverem uma maior consciência de suas emoções e reações automáticas. O coach pode apoiar os clientes a reconhecerem suas respostas emocionais, entendê-las e escolherem reações mais adequadas em situações desafiadoras.
Foco e produtividade: O coach pode orientar os clientes a aplicarem o mindfulness para melhorar seu foco e concentração no trabalho. Isso pode levar a um aumento da produtividade, eficiência e capacidade de tomar decisões mais acertadas.
Autoconhecimento e autorreflexão: O mindfulness promove a autorreflexão e o autoconhecimento. O coach pode incentivar a pratica do mindfulness para desenvolverem uma compreensão mais profunda de suas habilidades, valores, pontos fortes e áreas de melhoria.
Cultivo de relacionamentos interpessoais: O mindfulness também pode ser aplicado para melhorar os relacionamentos interpessoais e a comunicação. O coach ajuda os clientes a aplicarem a atenção plena nas interações com colegas, subordinados e superiores, o que pode melhorar a empatia, a escuta ativa e a resolução de conflitos.
Em suma, o coach executivo pode ser um facilitador valioso para ajudar os clientes a desenvolverem o mindfulness em suas vidas profissionais e pessoais. Ao fornecer orientação, suporte e práticas específicas, o coach pode capacitar os clientes a cultivarem uma mentalidade mais consciente, levando a um maior bem-estar e sucesso em suas carreiras e vidas em geral
Mindset “modelo mental”. A maneira como uma pessoa pensa. É a configuração dos seus pensamentos. Como enfrentaremos as mais diversas situações do cotidiano. Também é através dele que somos capazes de tomar decisões. O conjunto de ideias, crenças e valores que uma pessoa possui é responsável pelo seu mindset, que pode ser traduzida como modelo mental predominante. Esse modelo é responsável pela maneira como o indivíduo compreende, enxerga e julga tudo o que acontece em sua vida, motivando suas decisões e atitudes. Trata-se da percepção que cada um tem da realidade em que está inserido, norteando sua vida.
A maioria dos CEOs que encontrei estavam ativamente envolvidos em significativas transformação de negócios. Na última década muitas empresas passaram por grandes processos de transformação e estatisticamente 75% delas não conseguiram melhorar o desempenho dos negócios, seja a curto ou longo prazo. Então, por que a transformação é tão difícil de realizar? Entre muitas potenciais explicações, aquela que recebe muito pouca atenção pode ser a mais fundamental: os medos e inseguranças invisíveis que nos mantêm presos a comportamentos, mesmo quando sabemos racionalmente que eles não nos servem adequadamente. Adicione a isso a ansiedade que quase todos os seres humanos experimentam diante da mudança.
No entanto, a maioria das organizações presta muito mais atenção à estratégias e execução do que ao o que seu pessoal está sentindo e pensando quando é solicitado abraçar uma transformação. A resistência, especialmente quando é passiva, invisível e inconsciente, pode inviabilizar até mesmo a melhor estratégia.
As transformações geralmente são construídas em torno de novos elementos estruturais, incluindo políticas, processos, instalações e tecnologia. Algumas empresas também se concentram em comportamentos – definição de novas práticas, treinamento de novas habilidades ou solicitação de novos resultados. O que a maioria das organizações geralmente esquece é a mudança interna – o que as pessoas pensam e sentem – o que deve ocorrer para dar vida à estratégia. É aqui que a resistência tende a surgir – cognitivamente na forma de crenças fixas, suposições arraigadas e pontos cegos; e emocionalmente, na forma do medo e insegurança que a mudança gera. Tudo isso surge em nossa mentalidade, o que reflete como vemos o mundo, o que acreditamos e como isso nos faz sentir.
O processo de transformação em uma empresa também depende da transformação de indivíduos – começando pelos líderes e influenciadores mais antigos. Apenas uma pequena minoria dos colaboradores passam algum tempo observando e entendendo suas próprias motivações, desafiando suas suposições ou indo além de suas zonas de conforto intelectual e emocional. O resultado é algo que a psicologia denomina como “imunidade à mudança”.
O poder do mindset, repouso e renovação são essenciais para sustentar o alto desempenho. No entanto, a maioria das pessoas que lutaram para mudar seu comportamento quando voltaram ao trabalho repreenderam os comportamentos habituais. Eles continuam a equiparar o trabalho contínuo e as longas horas ao sucesso.
A definição de transformação: uma mudança profunda na estratégia, modelo de negócios, organização, cultura, pessoas ou processos de uma empresa – seja em toda a empresa ou dentro de uma unidade de negócios, função ou mercado específico. Uma transformação não é uma mudança incremental em algum aspecto do negócio, mas uma mudança fundamental destinada a alcançar uma melhoria sustentável e quântica no desempenho e, em última análise, um valor para o acionistas e investidores.
Recentemente, trabalhei com a equipe sênior de uma grande empresa de produtos de consumo que havia sido severamente afetada por concorrentes menores e mais ágeis que vendiam seus serviços diretamente aos consumidores. Em sua aparência, a equipe estava alinhada, focada e comprometida com uma nova estratégia multifacetada com um forte componente digital. Mas quando examinamos a mentalidade da equipe mais profundamente, descobrimos que eles compartilhavam várias crenças subjacentes, incluindo: “Tudo o que fazemos é igualmente importante”, “Mais é sempre melhor” e “Tem que ser perfeito ou não fazemos isto.” Eles resumiram essas crenças em uma única frase: “Se não continuarmos correndo o máximo que pudermos e prestarmos atenção a cada detalhe, tudo vai desmoronar.” Não é surpreendente que os líderes descobriram que estavam se esforçando demais para puxar o gatilho das novas iniciativas e se sentindo exaustos. O simples fato de trazer à tona esses custos e suas consequências se mostrou altamente valioso e motivador. Também foi lançado várias iniciativas para tratar dessas questões individual e coletivamente. No processo de coaching foi proposto um exercício simples com o objetivo de ajudar os líderes a definir suas três maiores prioridades. Em seguida, foi conduzido a um exercício estruturado, incluindo pesquisar em seus calendários para avaliar se eles estavam usando seu tempo da melhor forma, incluindo reservar um tempo para renovação. Esse processo os levou a examinar mais conscientemente por que estavam trabalhando de maneira autodestrutiva. Também foi desenvolvido uma plataforma onde os líderes concordaram em compartilhar regularmente seu progresso na priorização, bem como quaisquer sentimentos de resistência que estavam surgindo e como eles os administraram. O trabalho deles está em andamento, mas entre os sentimentos mais comuns que as pessoas relataram foram libertação e alívio. Seus piores temores não se concretizaram.
Vários fatores normalmente mantêm o mindset. A primeira é que muito disso fica profundamente enraizado no início de nossas vidas. Com o tempo, tendemos a desenvolver viés de confirmação, sempre buscando evidências que reforcem o que já acreditamos e minimizando ou descartando o que não acreditamos. Também fomos projetados, tanto geneticamente quanto instintivamente, para colocar nossa segurança em primeiro lugar e evitar correr muitos riscos. Em vez de usar nossa capacidade de pensamento crítico para avaliar novas possibilidades, frequentemente cooptamos nosso córtex pré-frontal para racionalizar escolhas que foram realmente impulsionadas por nossas emoções.
Tudo isso explica por que a transformação mais eficaz começa com o que está acontecendo dentro das pessoas – e especialmente os líderes mais antigos, dada sua autoridade e influência desproporcionais. Seu desafio é voltar deliberadamente a atenção para dentro, a fim de começar a perceber os padrões fixos em seu pensamento, como eles estão se sentindo em um determinado momento e com que rapidez o instinto de autopreservação pode sobrepujar a racionalidade e uma perspectiva de longo prazo, especialmente quando as apostas são altas. Os líderes também têm um impacto descomunal na mentalidade coletiva – ou seja, na cultura organizacional. À medida que começam a mudar a maneira como pensam e sentem, são mais capazes de modelar novos comportamentos e se comunicar com os outros de forma mais autêntica e persuasiva. Até mesmo funcionários altamente resistentes a mudanças tendem a seguir seus líderes, simplesmente porque a maioria das pessoas prefere se encaixar em vez de se destacar.
Em última análise, a transformação pessoal requer coragem para desafiar a zona de conforto atual e tolerar esse desconforto sem exagerar.
Uma das ferramentas mais eficazes que descobri é uma série de perguntas provocativas que faço aos líderes e suas equipes para construir uma prática em torno de perguntar a si mesmos:
“O que eu não estou vendo?
“O que mais é verdade?”
“Qual é a minha responsabilidade nesta situação?”
“Como minha perspectiva está sendo influenciada por meus medos?”
Uma grande estratégia continua sendo fundamental para a transformação, mas a execução bem-sucedida também requer trazer à tona e lidar continuamente com as razões invisíveis pelas quais as pessoas e culturas frequentemente resistem à mudança, mesmo quando a maneira como estão trabalhando não está funcionando.
Mudar é difícil. Pergunte a qualquer um que tentou mudar de carreira, desenvolver uma nova habilidade, melhorar um relacionamento ou quebrar um mau hábito. E, no entanto, para a maioria das pessoas, a mudança será necessária em algum momento – um passo crítico para atingir seu potencial e alcançar seus objetivos, tanto no trabalho como em casa. Eles precisarão de suporte nesse processo. Eles precisam de um coach. É aí que você entra. Seja você um chefe ou um colega, um amigo ou um cônjuge, introvertido ou extrovertido, emocional ou analítico, alto ou baixo no totem, você pode aprender como facilitar a mudança na vida daqueles ao seu redor. Como coach profissional, trabalho com executivos em várias etapas da carreira, funções, indústrias e países. Também passei a década passada investigando como o coaching funciona e treinando outras pessoas para fazê-lo. Realizei dezenas de estudos longitudinais e experimentos de campo para identificar estratégias baseadas em evidências, e estou compartilhando-as aqui para garantir que mais pessoas estejam equipadas para ajudar outras pessoas a se tornarem melhores. Em 1970, uma teoria da mudança intencional tornou-se cânone na psicologia e na ciência da administração. Mudança intencional envolve visualizar o “Eu” ideal (quem você deseja ser e o que deseja fazer em seu trabalho e vida); explorar o Eu real (as lacunas que você precisa preencher e os pontos fortes que o ajudarão a fazê-lo); desenvolver uma agenda de aprendizado (um roteiro para transformar aspirações em realidade); e depois experimentando e praticando (com novos comportamentos). Ótimos coaches ajudam as pessoas nesse processo. Observe que usei a termo “ajudar”, não “guiar”, “liderar”, “empurrar” ou “puxar”. Você não está lá para dizer o que fazer. Você está aqui para fazer boas perguntas e ouvir atentamente, oferecer compaixão e empatia, explorar a visão individual de uma pessoa e construir um relacionamento atencioso. Seu trabalho é ajudar alguém a fazer uma mudança, e como você faz isso é muito importante. Você está aqui para ajudar a identificar as oportunidades de aprendizado, ajudar a estabelecer as bases e ampliar a visão, apontar pontos cegos. Essa estrutura permitirá que você atue como suporte, nos desafios que variam de: grandes (não estou satisfeito com a minha carreira) a relativamente pequenos (eu gostaria de interagir com as pessoas de maneira diferente). Aqui está como o processo de coaching funciona: Descubra a oportunidade Se você prestar atenção, começará a encontrar o que eu chamo de “momentos possíveis” – oportunidades para ajudar as pessoas no seu desenvolvimento. Às vezes, as pessoas sabem que precisam mudar, o desafio é evidente. Elas recebem uma promoção, são convidadas para liderar um projeto significativo ou recebem algum feedback de que sua abordagem precisa ser reformulada. Em outros casos, elas recebem uma chamada para despertar: perdem o emprego com a redução de quadro mais recente, recebem um diagnóstico de saúde assustador ou atingem um marco importante no aniversário. Mas muitas vezes elas podem ter apenas um senso vago ou nenhuma idéia de que as coisas não estão certas em suas vidas. Vejamos as experiências de dois executivos: A primeira, Marta Villers, foi chefe de pesquisa e desenvolvimento de uma grande empresa de bens de consumo e supervisionou 60 engenheiros e cientistas. Como líder, ela era dirigida e direcionava. Seu foco era resolver problemas imediatos e ela obtinha resultados. Mas quando seu gerente pediu que ela se matriculasse em um programa de desenvolvimento de liderança corporativa, ela começou a se perguntar se seu estilo transacional e sem sentido estava realmente ajudando-a a obter o melhor desempenho de sua equipe. O segundo exemplo, o executivo Rob Luis, era gerente de contas corporativas dos negócios de sua família, uma empresa que prestava serviço de resposta a emergências ambientais e estava a caminho de suceder seu pai como presidente. Ele até se matriculou em um curso executivo de MBA para aprimorar suas habilidades de liderança. Mas ele estava se sentindo cada vez mais desconfortável. Nos dois casos, a oportunidade de aprendizado foi clara. Marta era uma gerente de destaque que esperava chegar ao C-suite, mas ainda não havia desenvolvido um estilo de liderança inspirador. Rob nunca havia pensado ou decidido sobre sua carreira ideal. Ele acabou de seguir o indicado para ele e, se você perguntasse sobre a substituição do pai, a falta de entusiasmo genuíno surgia. Ele precisava descobrir a paixão por seu trabalho. Criticamente, Marta e Rob também estavam prontos para crescer. Ambos estavam finalmente dispostos a olhar para um aspecto importante de suas vidas de maneira nova ou diferente. Quando você pensa em investir em treinar alguém, precisa se perguntar: esse indivíduo está aberto a mudanças? Ele está disposto a se envolver na reflexão e na experimentação necessárias para que isso aconteça? Uma pesquisa realizada por Bruce Avolio, da Foster School of Business da Universidade de Washington, e Sean Hannah, da Wake Forest University, mostra que é útil que as empresas avaliem e às vezes aumentem a disponibilidade dos funcionários que escolheram para o desenvolvimento de liderança; caso contrário, não será tão eficaz. Defina as bases Numerosos estudos mostraram que as pessoas tendem a alcançar mais, de maneira mais sustentável, quando estão em um estado positivo, tanto psicológica quanto fisicamente. Como você pode colocar alguém na mentalidade certa? Coaching com compaixão. Você começa mostrando genuíno cuidado e preocupação com a outra pessoa, para que vocês dois possam construir o que chamamos de “relacionamento ressonante”. Você também precisa demonstrar curiosidade – fazendo perguntas exploratórias e abertas, projetadas para ajudar a pessoa a perceber a sua ou a visão pessoal dela, que se torna o contexto para trabalhar juntos. Infelizmente, quando confrontados em um momento acolhedor, a maioria de nós costuma fazer o oposto. Detalhamos o problema e, em seguida, oferecemos conselhos e soluções. Como um engenheiro que virou executivo de marketing, uma vez disse: “Quando as pessoas me procuram com um problema, eu vejo o problema, não a pessoa. Na verdade, vejo as pessoas como plataformas que geram problemas! ”Isso é coaching para conformidade, pode ser eficaz para ajudar alguém a atingir uma meta específica predeterminada, como ganhar uma promoção. Mas quando se trata de objetivos comportamentais mais amplos, como se tornar um líder dinâmico ou um ótimo ouvinte ou encontrar um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, essa estratégia é menos eficaz. Pode desencadear uma resposta ao estresse que dificulta e não ajuda a progredir. Descobri que coaching alunos para o complacência – com ênfase nas metas e nos desafios que precisavam superar – ficaram sentindo-se “culpados e autoconscientes”. Coaching que, em vez disso, focava em sonhos pessoais e em como as pessoas poderiam alcançá-los, em contraste , provocou emoções positivas e foi considerado pelos sujeitos do estudo como “inspirador e atencioso”. Além disso, os estudos de neuroimagem mostraram que isso ajudava a ativar áreas de seus cérebros associadas à abertura a novas idéias, mudanças e aprendizado. Coaching compassivo continua com a descoberta do eu ideal – fazendo com que a pessoa que você está ajudando a falar sobre seus valores, paixões, identidade e esperanças para o futuro. Isso exige que você anule seus próprios preconceitos, suposições e experiência, e se envolva no que o professor do MIT, Ed Schein, chamou de “investigação humilde”. Você deve demonstrar interesse sincero pela pessoa, transmitir empatia por sua situação, comunicar seu profundo desejo para ajudar e, em seguida, permita que ele faça pelo menos 80% das conversas. Por exemplo, eu perguntei a Marta: Quem você é no seu melhor? Que tipo de líder você quer ser? Como você deseja que outras pessoas na organização a vejam? Como é o sucesso para você? Que posição você quer alcançar? Eu perguntei ao Rob: Que tipo de trabalho você se sente atraído a fazer? O que lhe dá a maior energia e emoção quando você pensa sobre o seu futuro? O que você realmente quer fazer e como isso difere do que você acha que deve fazer? Daqui a vinte anos, o que você gostaria de dizer que realizou? (E a melhor última pergunta é sempre: que outras idéias vêm à sua mente quando você pensa sobre isso?) Comparei os resultados de uma experiência de coaching centrada nessa visão de um futuro positivo com os de coaching que se concentraram no progresso da carreira e incentivaram as pessoas a resolver seus problemas atuais. Descobri que os participantes que experimentaram o primeiro tipo de coaching se sentiram mais felizes, expressaram aspirações mais elevadas, estavam dispostos a exercer um esforço significativamente maior na busca de seus objetivos e encontraram mais alegria em fazê-lo. Aconselho a todos meus coachees de encerrar as discussões sobre o eu ideal – geralmente envolvem várias conversas – criando uma declaração de visão pessoal. (Dewitt Jones, um proeminente coach corporativo, chega a pedir que seja resumido em uma frase curta de seis ou mais palavras e depois memorizado e repetido como um mantra diário.) Essa prática mantém as pessoas focadas em seu desejo de mudar , em vez da obrigação deles. A declaração de visão pessoal de Marta era “Viva livremente, de boa saúde, com integridade, em um futuro repleto de amor e esperança.” Rob era “Aproveite a liberdade de viajar pelo mundo, conhecer pessoas interessantes e seguir uma vida emocionante cheia de paixão e de aprendizagem.” Em seguida, você deseja orientar a uma avaliação precisa do seu verdadeiro eu. Não se trata apenas de listar pontos fortes e fracos. E certamente não envolve destacar lugares onde a pessoa precisa de melhorias. O professor de Babson, Scott Taylor, que estuda a autoconsciência há décadas, sugere que ela tem dois componentes: o que as pessoas sabem sobre si mesmas e a compreensão de como os outros as experimentam e pensam. O objetivo aqui é identificar as áreas em que as percepções do seu coachee diferem das dos outros e, ainda mais criticamente, onde o seu eu ideal e o seu eu real estão alinhados ou não. https://youtu.be/FClv1h4L1H8 O feedback formal ou informal de 360 graus pode ser útil. O mesmo se aplica a perguntas adicionais, sem influencia-lo e sem julgamento, especialmente aquelas que se concentram nas melhores qualidades da pessoa e em como elas podem ser aproveitadas. Mesmo ao discutir áreas de desenvolvimento, é importante manter um estado emocional positivo. Como Andrew Carnegie disse uma vez: “Os homens são desenvolvidos da mesma maneira que o ouro é extraído. Quando o ouro é extraído, várias toneladas de sujeira devem ser movidas para obter uma onça de ouro, não se entra na mina à procura de sujeira; se entra em busca de ouro. Eu recomendo capturar em um “balanço pessoal”. Ao elaborá-lo, as pessoas devem considerar não apenas seus pontos fortes e fracos atuais, mas também suas qualidades mais distintas e características duradouras – seus traços, hábitos e competências que se mantiveram firmes ao longo do tempo. Isso permite esclarecer o que está indo bem e o que pode precisar mudar em relação à visão de longo prazo. Marta reconheceu que, embora destacasse manter a compostura em momentos difíceis e ler a dinâmica do poder em toda a organização, não demonstrava adequadamente o cuidado e a empatia pelos outros que realmente sentia. Rob percebeu que seu forte era visionário e se adaptava facilmente a diversos ambientes – e que não queria continuar subordinando seus próprios sonhos às obrigações percebidas e às expectativas dos outros. Em seguida, vem a agenda de aprendizado. Como exatamente se moverá do ponto A para o ponto B? Novamente, defendo um foco nas forças, paixões e valores existentes. Pergunte como o conhecimento, as habilidades e as características que já possui podem ser usados para fechar quaisquer lacunas relevantes e que mudança de comportamento está mais animado a experimentar. A agenda de aprendizado não é um plano de melhoria de desempenho projetado para solucionar deficiências; esse parecem obrigações e inibem o processo de desenvolvimento. A idéia é deixar as pessoas se sentindo energizadas e capacitadas para melhorar. Marta decidiu que queria ser mais treinadora e menos comandante e tornar-se mais consciente emocionalmente e atenta aos outros. As prioridades de Rob incluíam integrar mais plenamente suas paixões pessoais com seus objetivos profissionais, desenvolver relacionamentos mais fortes com pessoas-chave dentro e fora do negócio, e reservar um tempo para refletir sobre o que era mais importante para ele na vida. Isso incluiu atividades como corridas, artes marciais e outros esportes; trabalhar com grupos de jovens; jantares e encontros com amigos, familiares e colegas de trabalho; e intervalos ocasionais prolongados fora de casa e do escritório. Veja com profundidade Os esforços para mudança de qualquer tipo requerem tempo e energia. Até os melhores planos às vezes fracassam ou demoram um pouco para dar certo. Pesquisa realizada por Phillippa Lally e seus colegas da University College London descobriram que são necessários 18 a 254 dias para formar um novo hábito. A construção de habilidades, o gerenciamento de relacionamentos e a mudança de carreira exigem compromissos ainda maiores, com muitas pausas e partidas. Portanto, uma grande parte do trabalho de um coach é manter as pessoas progredindo na direção certa – experimentando novos comportamentos, testando táticas diferentes e, em seguida, praticando e aperfeiçoando aqueles que se mostram mais eficazes. Focando em seus objetivos de aprendizado, Marta participava das sessões de coaching para analisar o progresso. Ela se empenhou para sair do seu “sempre ocupado” modo de resolver problemas e tornar-se mais acessível, gentil e brincalhona com sua equipe. Ela se comprometeu a passar mais tempo com seus subordinados diretos, em um esforço para entender melhor suas experiências e logo estabeleceu relacionamentos mais autênticos. Rob também fez o check-in periodicamente para revisar seu progresso e discutir certos problemas não reconciliados. Mas foram necessárias longas férias no exterior – ou seja, o tempo para uma profunda reflexão que desejara profundamente – para que as coisas finalmente se encaixassem. Pouco tempo depois, ele deixou o negócio da família e fundou sua própria empresa de sucesso. Uma grande parte do trabalho de um coach é ajudar as pessoas a experimentar novos comportamentos. Aprender, crescer e mudar a identidade e os hábitos não é um ato individual. É tão desafiador que as pessoas que você ajuda precisarão de suporte contínuo não apenas de você, mas também de um círculo extenso de outras pessoas. Kathy Kram, professora emérita da Questrom School of Business da Universidade de Boston, e Monica Higgins, da Escola de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Harvard, chamam esse círculo de “uma rede de desenvolvimento”. Recomendamos que os coachees criem uma diretoria pessoal composta de modelos de tipos de comportamentos a que aspiram. A idéia é identificar um grupo de pessoas que têm interesse no sucesso final de um indivíduo e pode servir como fonte de inspiração e, às vezes, até de responsabilidade. Se você é um líder de equipe, o coaching em pares é outra opção poderosa. Se você ajudar outras pessoas na estrutura de mudança intencional, elas podem servir como catalisadores compassivos, vendo seus colegas através da transformação que iniciaram e talvez até ajudando-os a identificar e embarcar na próxima. Descobri que as relações entre pares funcionam bem, mas o mesmo acontece com pequenos grupos de cinco a 12 pares. Quando um meu cliente, diretor de RH de uma empresa trouxe o coaching entre colegas para sua empresa, ele pediu a cada pessoa que se unisse a um colega de equipe e conversasse, eu estava na sala para ajudar a facilitar a conversa. Muito rapidamente, as pessoas começaram a mostrar mais preocupação, a fazer boas perguntas e a construir relacionamentos reais e confiantes. Depois de um tempo, foi dito a esses pares para encontrar outro pares. Eles formaram quartetos, e logo nós, os profissionais, pudemos nos retirar completamente enquanto o treinamento continuava. Conclusão Se você atua em uma posição de liderança, seu trabalho mais importante é ajudar as pessoas a sua volta a alcançar seu maior potencial. Depois de passarem por um processo de coaching, Marta e Rob agora trazem o que aprenderam para suas equipes. “Hoje, dou às pessoas permissão para ter dois ou três cenários de um futuro possível e garanto que descobrirão o caminho melhor para elas”, diz Marta. “Estou vendo que a compaixão entre si leva à compaixão com clientes, constituintes e todos os outros, o que cria desempenho”. Eu concordo: quando você treina com compaixão, ela se torna contagiosa.
Coaching é uma prática em busca da sua espinha dorsal cientifica, da sua base teórica e evidencias. Atualmente existem limitadas porem crescente conjuntos de evidencias da eficácia de coaching na psicologia positiva, também outro campo jovem no estudo do comportamento humano e cognitivo. O sucesso das intervenções da psicologia positiva e programação neurolinguística, combinado com o crescente campo do coaching executivo, oferece uma rica oportunidade para desenvolver potencialmente os métodos de coaching transformacional (trabalhar com cada indivíduo no sentido de maximizar as capacidades da sua personalidade e a expansão dos horizontes do seu verdadeiro potencial)
Acredito que é possível se tornar um coach mais profundo, ajudando os clientes a alcançarem melhores resultados aprimorando métodos de coaching efetivos e identificar veículos de construção de engajamento (intervenções positivas). Os profissionais treinados adequadamente com técnicas de coaching embasados nas teorias da psicologia positiva, na mensuração valida dos estados e traços positivos, nas intervenções que funcionam e que sabem quando encaminhar um cliente para um profissional mais bem treinado, sera a meu ver, coaches de boa-fé da psicologia positiva.
Coaching é uma profissão jovem que precisa de um rigor continuo para um futuro de sucesso, principalmente evitar se tornar um modismo ou pseudociência.
Como coach certificado por dois institutos internacionais ICF – International Coaching Federation e ICC – International Coaching Community, conto com mais de 12 anos de experiência internacional em desenvolvimento organizacional e de liderança, coaching executivos de nível C ou C-Suite. Minha missão é aprimorar minha presença de coach e aprender continuamente métodos de desenvolvimento pessoal para me tornar um coach mais eficiente para o beneficio dos meus clientes. Neste artigo forneço uma ampla visão do processo de coaching abrangendo os desenvolvimentos mais recentes combinado com o campo da psicologia positiva. Compreender a definição, competências, processos, abordagens e eficácia do processo de coaching fornece um ponto de partida. Existem muitas definições de coaching. Hudson (1999) e Whitmore (1992) enfatizam o papel do coach como facilitador do aprendizado (desenvolvimento pessoal) do cliente através da autodescoberta, mantendo uma orientação futura. Silsbee (2010) James Flaherty (2010) define coaching como “um relacionamento no qual uma pessoa se dedica principalmente a servir o desenvolvimento a longo prazo da eficácia e autogeração na outra”. Em essência, o coaching é um desenvolvimento pessoal e profissional individualizado. Além disso, os clientes buscam orientação porque querem mudar. A mudança é situacional (externa) e a transição é psicológica – a reorientação interna e a auto-redefinição são necessárias para incorporar a mudança na vida de alguém. Tudo o que requer é prestar atenção. Mais especificamente, exige uma atenção rigorosa aos hábitos da mente, crenças, suposições e comportamentos incorporados que o coach ajuda a moldar “quem somos no mundo”, elevando e comprometendo com novas possibilidades nas quais anteriormente não podíamos ver ou agir. Esta descrição identifica a importância e a interação da atenção consciente, cognições, emoções, comportamentos e nossas reações físicas, a fim de ver novas possibilidades e criar mudanças. Neenan (2008) destaca que muitas vezes as pessoas tem dificuldades para fazer essas mudanças sozinhas devido a pensamentos e crenças autolimitantes, comportamentos contraproducentes e emoções problemáticas. Portanto, trabalhar com um coach profissional oferece a oportunidade de agir com esforços concentrados no próprio desenvolvimento com orientação e parceria profissional Os coaches oferecem competências e habilidades, conforme descrito pela Federação Internacional de Coaching. Eles são personalizados por programas de treinamento específicos que ensinam competências como: diretrizes éticas, estabelecimento de contrato de coaching, confiança, criação de presença de coaching, liderança por trás, gerenciamento do lado sombrio, escuta ativa , fazer perguntas poderosas, comunicações diretas, gerenciando resistência, criando consciência, projetando ações, planejamento e estabelecimento de metas, e gerenciamento do progresso e a responsabilidade (accountability).
Conceitos de psicologia positiva e intervenções que são mais eficazes para os clientes no processo de coaching: Auto-Regulação, Auto-determinação, Auto-eficacia, Inteligência emocional, Teoria da esperança, Teoria do estabelecimento de teorias, Resiliência, Otimismo, Pontos fortes (caracter strenghts), Investigação apreciativa, Emoções positivas, Capital Psicológico Positivo (PsyCap).
Além disso, existem vários modelos de processo de coaching, bem como modelos de mudança. Por exemplo, Egan (2002) oferece o modelo qualificado de ajuda: esclarecer questões-chave (histórias, identificar pontos cegos e alavancar a questão certa), identificar resultados desejados (possibilidades, objetivos e comprometimento realistas), desenvolver estratégias (ações possíveis, escolher melhor plano) e implementar. D. Peterson (2006) descreve o modelo de mudança de comportamento “The Pipeline do Desenvolvimento”, que eu uso rotineiramente com os clientes, como uma progressão através de insight, motivação, capacidades, prática do mundo real e responsabilidade. Este modelo destaca que a mudança é limitada pelo componente mais estreito do pipeline. Por exemplo, um cliente pode ter uma ótima visão sobre seu atual comportamento, mas falta motivação profunda para mudar. Embora existam pontos em comum nos processos de coaching e modelos úteis para entender a mudança, existem inúmeras abordagens para ajudar o cliente no ponto de conscientização. Grant, Curtayne e Burton (2009) testaram a questão: “O coaching executivo pode ser eficaz?” Especificamente, se a participação em um programa de coaching estaria associada ao aumento do alcance de metas, ao aumento da resiliência e à diminuição da depressão, ansiedade e estresse, e aumento do bem-estar no local de trabalho. O método de pesquisa foi um estudo controlado randomizado de 41 executivos de agências de saúde, utilizando feedback de 360 graus, um workshop de liderança e quatro sessões de treinamento individuais. O treinamento seguiu uma abordagem focada na solução cognitivo-comportamental. A conclusão do estudo foi que, quantitativamente, o coaching resultou em maior alcance de metas, menor depressão e maior bem-estar no local de trabalho e, qualitativamente, o coaching aumentou a autoconfiança e a percepção pessoal, construiu habilidades gerenciais e ajudou os participantes na mudança organizacional. Além disso, os resultados mostram que mesmo o treinamento a curto prazo pode ser eficaz. O estudo é importante porque é o primeiro estudo controlado randomizado publicado com resultados quantitativos (além de qualitativos) sobre a eficácia do coaching executivo. Green, Oades e Grant (2006) conduziram estudos sobre os efeitos de um programa de treinamento de vida cognitivo-comportamental e de 10 semanas, focado em soluções, para testar sua hipótese de que o programa de treinamento levaria a um maior objetivo, bem-estar e esperança . Além disso, quaisquer ganhos alcançados seriam mantidos ao longo do tempo. O estudo utilizou atribuição aleatória e um grupo de controle da lista de espera. Eles descobriram que sua hipótese era fortemente apoiada por aumentos significativos na busca de objetivos, afetação positiva, bem-estar psicológico e esperança, com resultados mantidos por mais de 30 semanas. No geral, o estudo fornece evidências de que um treinamento cognitivo-comportamental e focado em soluções A abordagem do Coach é eficaz nos domínios relatados e que os ganhos podem ser mantidos ao longo do tempo em uma população não clínica. Além disso, fornece uma estrutura para futuros estudos baseados em evidências. Em 1998, como novo presidente da Associação Americana de Psicologia, o Dr. Martin Seligman desafiou a profissão de psicologia a ampliar seu foco para além dos problemas e patologia humanos, incluindo o estudo das forças e do bem-estar humano – basicamente, o que está dando certo – ou, florescente (Fowler, Seligman & Koocher, 1999). A teoria de Seligman (2010a) descreve o florescimento como maior bem-estar composto por emoções positivas, engajamento, relacionamentos, significado e conquista (PERMA). É importante entender que a psicologia positiva é diferente das técnicas simples de auto-ajuda ou mesmo psicologia humanística histórica em pelo menos uma área-chave. Difere em sua ênfase na ciência. A psicologia positiva é dedicada a um estudo empírico rigoroso – para saber o que realmente resulta em resultados mensuráveis e refinar essas práticas para criar mudanças mais convincentes. Então, como conseguimos florescer? No campo da psicologia positiva, intervenções positivas são métodos para ajudar as pessoas a deixarem de languir para florescer. Pawelski (2003) descreve a psicologia positiva como um campo dedicado ao estudo, desenvolvimento e aplicação de intervenções positivas que visam aumentar o bem-estar através de fatores sob controle voluntário. Agora, pouco mais de uma década desde o desafio de Seligman, os pesquisadores dentaram ações que levam a um maior bem-estar. As pesquisas cresceram e pesquisadores como Barbara Fredrickson e Ed Diener, estão provando não apenas relações correlacionais, mas também evidências causais que mostram que o aumento dos componentes do PERMA leva à melhoria da saúde mental, criatividade, cidadania, relacionamentos. , saúde e longevidade e desempenho no trabalho.
Como coach, é fundamental compreender como ajudar os clientes a alcançar um maior bem-estar através de intervenções positivas. Refiro-me a intervenções positivas como “engajamento construtivo para melhorar o nível de felicidade, bem-estar e prosperidade”. Isso evita alguns mal-entendidos ou críticas comuns no campo da psicologia positiva. Primeiro, o termo positivo é frequentemente criticado por implicar que a psicologia tradicional é negativa ou está no extremo oposto de um único espectro. Keyes (2009) sugere que a saúde mental e a doença mental estão em dois continuos diferentes. A saúde mental é mais do que a ausência de doença mental e o contínuo da saúde mental varia de languido a florescer. Embora exista uma correlação modesta entre os dois contínuos, os dados suportam fortemente o modelo de dois fatores (Keyes, 2009). Essa distinção é importante porque, para formuladores de políticas e profissionais, é importante reconhecer que a simples diminuição de condições específicas de doenças não aumentará diretamente as taxas de florescimento. Para ser uma nação saudável, não podemos simplesmente tratar doenças mentais. Devemos aumentar o número de indivíduos e comunidades que estão florescendo. Segundo, o termo intervenção oferece conotações como a implicação de que uma agência externa está abordando um problema. Em vez disso, ofereço engajamento, definido como “um estado ativo ou operacional” e “envolver-se”. O engajamento construtivo é menos sobre a definição de termos e mais sobre os resultados desejados, como melhorar o nível de emoções positivas, estilo explicativo (como interpretamos as coisas), nível de realização, senso de satisfação, nível de engajamento, relacionamentos, saúde, significado ou geral bem estar. Em termos simples, tudo se resume a mudanças positivas; mudança que leva a um maior florescimento e bem-estar. Para alcançar essa mudança, são desenvolvidos métodos de engajamento construtivos que utilizam vários constructos teóricos e pesquisados pela psicologia positiva, tais como: atenção e vontade conscientes, hábitos, auto-regulação, auto-determinação, auto-eficácia, inteligência emocional, teoria da esperança, objetivos. teoria do ambiente, conexão mente-corpo, atividade física, resiliência, forças do caráter, espiritualidade, investigação apreciativa, emoções positivas, fluxo e muitos outros. Acredito que é essencial entender os elementos filosóficos e empíricos do engajamento construtivo, a fim de ajudar os clientes na mudança. Ao entender a riqueza dos conceitos, podemos entender melhor quais compromissos podem ser mais úteis para alcançar os objetivos dos clientes. Além disso, entender o estado em conjunto da psicologia positiva e coaching é benéfico para o coach.
Coaching é um campo jovem que precisa de rigor contínuo para o sucesso futuro e para evitar se tornar um modismo ou pseudociência. Mantendo uma tensão entre rigor e abertura (produzindo crescimento criativo) enquanto se fundamentam em evidências, o coaching está emergindo como uma protociência que se move em direção à ciência normal. O coaching está florescendo à medida que uma pesquisa de coaching mais sofisticada está sendo conduzida e advertem que uma abordagem baseada em evidências é a base do sucesso. Este artigo é importante na medida em que avalia o estado atual do coaching e estabelece um método pelo qual o coaching pode evitar tornar-se autoajuda, psicologia popular ou pseudociência.
Um jovem clérigo entra em um seminário para se tornarpadre, ele é um fumante, fuma 30-40 cigarros por dia.
Ele teme que terá que largar o vício; fumar e orar, não combina.
Ou será que sim, ele se pergunta?
Entre as muitas horas de oração e reflexão, ele sai no pátio.
Acende um cigarro e dá vários tragos.
Um dia, ele vê o monsenhor aproximando em alta velocidade, dando um olhar de desaprovação.
Na sua cabeça ele procura algo para dizer, alguma coisa que poderia dizer para não aparecer tão ruim, mas perde o momento.
E ele deixa escapar:
“Padre, esta certo fumar quando eu rezo?
O monsenhor olha para ochão…
A princípio, o jovem clérigo está confuso e também olha para baixo…
E senti um tapa afiado atrás cabeça.
“É claro que não!Retorne a sala de oração!“
Nosso fumante vai embora coçando a cabeça.Amaldiçoando-se por dizer tal bobagem.
Duas semanas depois, ele encontra o monsenhor novamente, desta vez, ele é inflexível ele vai fazer as coisas direito.
A lâmpada acende, ele sorri e diz:
“Padre, esta certo rezar quando eu fumar?”
“Sim, meu filho.Por favor continue. Desculpe por interrompe-lo! “
Veja como uma pequena mudança na forma como você enquadra suas idéias podem ter um efeito dramático, resultando numa grande diferença na forma como os outros percebem.
Antes de você pensar em uma técnica ou padrão de linguagem pense na sequencia das ideias.
Lembre da lição do nosso seminarista:
“Padre, esta certo rezar quando eu fumar? “
Isso funcionou muito bem porque ele tocou no sistema de polarização e dos valores do monsenhor.
Quando você controlar o enquadramento de uma idéia ou problema, você podera direcionar o que as pessoas pensam, dizem e até mesmo o que fazem.
Sua varinha mágica é o uso intencional da linguagem.
A linguagem é o seu poder mágico para criar mundos onde as pessoas querem acompanhá-lo.
Quando você usa o enquadramento correto, influencia as pessoas a mudança, a assumir novas idéias e inclusive apoiar as suas ideias; os seus projetos se tornam muito mais fáceis.
A PNL ensina a reformular crenças atuais, aplicando um significado diferente para os comportamentos, as situações da vida e também para novas crenças que você gostaria de ter.
Ela pode criar uma poderosa mudança na forma como você vê o mundo e como você lida com dificuldades na vida.
Renato Moreira – Coach Executivo
Organizo cursos de Inteligencia Emocional, Liderança e PNL alem de atuar como coach com profissionais que desejam atingir um alto nível de excelência no trabalho e na vida pessoal.
Tinham cinco pássaros pousados em uma arvore, quatro decidiram voar. Quantos ficaram?
Qual é a resposta?
Tome o tempo que precisar para responder, sem pressa.
Quantos pássaros restaram?
A resposta é: cinco, sim cinco pássaros ficaram na arvore.
Porque? Por que quatro “decidiram” voar, foi somente o que eles fizeram. Existe uma grande diferença entre decidir e agir!
Este exercício simples é para aumentar a sua produtividade: responda as duas perguntas.
1 – O que você tem decidido ultimamente?
2 – O que você ainda está esperando fazer?
Quantos itens você tem na pergunta “O que você ainda está esperando fazer? Se você tem mais de 5, aqui segue a solução para o seu problema.
Os seres humanos são criaturas interessantes, nós assumimos que somente o conhecimento é suficiente para agir, mas isso é somente uma parte da equação. Nós somos mais complexos e isso com freqüência nos atrapalha e muitas vezes nós não admitimos esses fatos.
É nesse ponto que entra o papel do coach, ele pergunta a onde realmente você quer chegar, o que realmente você quer fazer, o que está impedindo, ele ajuda encontrar o significado e a motivação. Ele ajuda esclarecer o caminho daquilo que você é capaz de percorrer. Se você tem algo importante que deseja atingir, fale com pelo menos três coaches, encontre aquele que você se deu bem e contrate os seus serviços.
Renato Moreira – Coach Executivo
Organizo cursos de Inteligencia Emocional, Liderança e PNL alem de atuar como coach com profissionais que desejam atingir um alto nível de excelência no trabalho e na vida pessoal.
Nos últimos anos mudanças enormes ocorreram no mundo exterior, pense no fato que a televisão comercial foi criada a mais ou menos 60 anos, o computador a uns 30 anos. Com isso aconteceram mudanças em nossas experiências interiores e no nosso modo de vida. Por isso temos a necessidade de adaptar em uma frequência mais rápida a esse ambiente em constante evolução aumentando a chance de sucesso com a nossa vida.
Hoje a necessidade de si atualizar é vital em um mercado competitivo, vivemos em um mundo de alta tecnologia e tempos velozes, os seres humanos se tornaram mais complexos comparados como eram antes, esta complexidade aumenta a uma velocidade mais rápida a cada dia. Esta mesma complexidade é util para sobreviver e prosperar no mundo moderno, porem desafios aparecem o tempo todo, estilos de vida mais complexos resultando em vidas mais complexas que geram desafios mais complexos e as soluções de ontem, não são tao úteis hoje.
Quando o líder não se encontra atualizado as changes de sucesso se reduzem.
A fim de levar nossas vidas para o proximo nível, devemos compreender que o mesmo padrão de pensamento que nos levou a esse ponto que estamos não nos levara ao ponto que queremos ir.
Um dos maiores desafios tanto para as pessoas quanto para as empresas é o de resistir a mudança (essa é a sua maior aliada)
A única constância na vida é a mudança!
As pessoas justificam suas ações com o argumento de que o atual comportamento levou-as ao nível de sucesso que desfrutam hoje. Isso é absolutamente verdadeiro, mas um novo nível de pensamento é necessário afim de se experimentar um novo nível de sucesso pessoal e profissional.
Para isso devemos romper de um vez por todas as barreiras do nosso medo e assumir o controle do foco da nossa mente.
Os antigos padrões de permitir que a mente seja escravizada por problemas do momento devem ser rompidos para sempre. Em seu lugar devemos estabelecer o compromisso vitalício de focalizar em soluções e desfrutar o sucesso.
Liderança – A habilidade de conduzir um grupo de pessoas na direção de um objetivo comum.
Existem diversos perfis de lideres:
Coercitivo – É um tipo muito comum nas empresas. Comanda amedrontando as pessoas. Estilo mandão, do tipo “faça como eu mando”. É movido por resultados, tem habilidades para lidar com colaboradores problemáticos.
Ponto fraco: muito voltado a dar feedbacks negativos.
Democrático – Consegue a cooperação da equipe, confia na mesma e é muito comunicativo. Cria consenso por meio da participação do grupo. Esse estilo considera que os membros da equipe tenham uma certa maturidade e conhecimento para poder participar.
Ponto fraco: às vezes é indeciso.
Autoritário – Comanda com firmeza, provoca mudanças na equipe, está à frente, mobiliza as pessoas para um ideal. É do tipo que motiva as pessoas a fazerem algo juntamente com ele.
Ponto Fraco: Muito critico com quem não apresenta resultados.
Marcador de ritmo – É de alto desempenho, do tipo que lidera pelo exemplo, voltado a resultados rápidos. No entanto, o resultado geral pode ser negativo, nem sempre as pessoas estão no mesmo patamar de energia.
Ponto fraco: muito impaciente com pessoas de ritmo mais lento, costuma sofrer muito por esta razão.
Paternal – constrói laços fraternais, coloca a necessidade das pessoas em primeiro lugar, e é capaz de construir uma equipe voltada aos relacionamentos. É muito bom em resolver conflitos internos.
Ponto fraco: cria pessoas dependentes emocionalmente. Tem dificuldade de dar feedback negativo.
Treinador – Costuma desenvolver muito bem as pessoas, líder de muita ação, tipo: “tente de novo”, “você pode”, ele é capaz de identificar pontos fortes e fracos com extrema rapidez.
Ponto fraco: Geralmente alega falta de tempo e acredita que tudo se resolva numa sala de treinamento. Muitas vezes é preciso olhar nos olhos num dialogo verdadeiro e definitivo.
Centralizador – As decisões são normalmente tomadas pelo líder. Este estilo pode ser utilizado em momentos de urgência e principalmente quando os profissionais envolvidos possuem baixa maturidade para caminhar sozinhos, ou seja, estão em processo de capacitação para tal.
Ponto Fraco: A falta de delegação nas atividades pode desestimular a equipe e causar queda no rendimento final da tarefa.
Liberal – O líder delega poderes para um ou mais membros da equipe e fica a disposição para o que for necessário. O nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe precisa ser bem alto para que possam desenvolver um bom trabalho. Este tipo de liderança pode funcionar bem quando os seguidores são pessoas instruídas e maduras.
Ponto Fraco: Caso não aja um acompanhamento constante do líder na orientação e monitoramento das atividades, a equipe pode ficar completamente perdida e o projeto final completamente comprometido.
Inspirador – Serve de exemplo para os empregados. Raramente precisa dar ordem, cada um sabe o que fazer e aonde ir. Encaixa perfeitamente em equipes muito motivadas.
Ponto Fraco: Estes profissionais possuem necessidade de status, por isso, em alguns casos, acha que o seu caminho traçado é o melhor e perde a oportunidade de ouvir seus comandados. Pode ter problemas com profissionais mais experientes ou talentos jovens de personalidade forte.
Visionário – Cria projetos em longo prazo, construtivos e atraentes para a organização. Para ele, o futuro é que dá sentido à ação do presente. Liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade.
Ponto Fraco: Pode ter problemas na realização de tarefas em curto prazo e de manter a motivação constante em sua equipe.
Cada situação exige-se um tipo de liderança uma vez que os seres humanos são dinâmicos e adaptáveis.
A pratica da gestão pode ser alterada com as diferentes situações.
No universo corporativo existem duas formas mais comuns de lideranças.
Liderança transacional: Neste tipo de liderança o gestor se comporta como o chefe e não como o líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência as regras e cumprimento das metas estabelecidas, alem de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Este é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações da sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.
Liderança transformacional: Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal. Um gestor que estimula a alta performance do seu time, pautando-se em influencia, inspiração, exemplo e motivação. Neste caso os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.
O líder transformacional conhece as motivações dos seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso, ele sabe desfrutar o potencial da sua equipe de maneira plena e manter a sincronia entre contratante e contratado, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos. Para obter resultados positivos e prósperos é necessário contar com uma liderança eficiente que motiva e desenvolve talentos.
Assim é um lider coach, aquele que serve de exemplo e inspiração para a sua equipe, transformando a maneira como cada funcionário desenvolve as suas tarefas e com isso conquistando o sucesso almejado como um todo.
O líder coach
Coaching recebeu uma grande atenção ao longo dos últimos anos, atualmente é o processo que mais cresce a nível de desenvolvimento de recursos humanos. Hoje o coaching está rapidamente se tornando uma competência essencial para os lideres em todos os níveis organizacionais, onde antes era visto como uma habilidade auxiliar de supervisão, hoje as organizações com apetite para talentos esta exigindo que os lideres sejam capazes de atuar como coaches com seus colaborados para um alto desempenho. Porque?
Simplesmente porque produz notáveis melhorias no desempenho dos indivíduos, nenhum outro processo de desenvolvimento, da educação formal a aprendizagem on-line chega perto, na verdade coaching esta acima desses processos.
É realmente muito fácil ver por que o coaching é uma potente abordagem para a melhoria do desempenho. Quando as pessoas tem a oportunidade de refletir sobre suas aspirações e talentos, recebendo a atenção individual de um gestor atendo e realmente interessado e são incentivados a criar os seus próprios planos de desenvolvimento elas são altamente motivadas a mudar.
A medida que navegamos com a nossa carreira a maioria do nosso aprendizado e desenvolvimento vem a partir da exigentes esforços que nos obriga a expandir ainda mais o nosso pensamento e habilidade. Coach para um alto desempenho acelera esse processo, ajudando a pessoa a criar experiências desafiadoras e de desenvolvimento, necessárias para atingir um alto nível de realização.
Nos últimos anos , o coaching deixou de ser de domínio exclusivo dos coaches profissionais, agora os lideres em todos os níveis estão sendo convidados a se tornarem mais técnicos com os membros da sua equipe e colegas, e no entanto apesar da sua crescente popularidade alguns equívocos sobre coaching são difusos.
Contrariamente a opinião popular, coaching não é um processo cognitivo agradável, envolvendo a troca de comentários, ideias e planos de ação.
Ele pode ser mais descrito como uma confusa e estranha expedição, cheia de ação, experimentação, auto-aprendizagem, decepção e euforia. Coaching não é certamente fácil, exige um considerável investimento de tempo e energia para ajudar o outro a aprender e se desenvolver. Infelizmente muitos os que lideram as organizações tem pouca experiência ou treinamento no processo que distingue um verdadeiro coach de uma conversa comum, como resultado, encontram-se mal equipados para fazer o que agora esta sempre requisitado.
O coaching de alto desempenho exige mais do que a comunicação básica e praticas interpessoais como relacionar-se bem com os outros e fornecer feedback construtivo. Coaching não é fazer mais das mesmas praticas de gestão tradicionais, é sobre a construção de intensos relacionamentos, desenvolvimento focado e engajar-se em arriscadas conversar voltadas a mudança no desempenho.
É provavel que sem dar lhe o titulo, você teria sido o destinatário de um grande coach em algum ponto na sua carreira, considere por um momento os sucessos da sua vida.
Quem foram as poucas pessoas especiais no seu passado que esperavam o seu sucesso, te desafiaram, apoiaram e te ajudaram a tornar a pessoa que você é hoje?
Esses foram os seus coaches, muitos você não os chamou de coach, mas eu aposto que você os reconhece repetidamente enquanto lê sobre as características e comportamentos que fazem um grande coach.
Existem muitas habilidades importantes para os lideres que querem atuar como coach precisam desenvolver. Como ouvir atentamente, dar feedback e o planejamento do desempenho.
O processo de Coaching
Para projetar o seu futuro e desfrutar do presente tomando de fato as redeas das situações, sejam elas quais forem, é preciso antes assumir a liderança sobre si mesmo.
Da mesma forma se você reconhece seus pontos fortes e fracos, sabendo avaliar quais comportamentos e reações serão mais apropriados e benéficos em cada momento da vida.
“Quando você reconhece seus pontos fortes e fracos, sabe avaliar quais comportamentos e reações são mais apropriados e benéficos em cada momento da vida”
Esse é o verdadeiro significado da liderança
Trilhar caminhos que levam a um futuro melhor não é cliche, mas sim o desejo das pessoas para responder ao seus anseios e agir alinhado com as mudanças que você quer pela frente, será fundamental olhar-se de forma transparente para compreender como chegou até aqui.
Caso contrario, estará fazendo projeções a partir de padrões comportamentais antigos e tão arraigados que nem mesmo percebera que estão ai, fazendo parte de você, muitas vezes o fato de refletir sobre o que fica para traz é um processo essencial para que se possa chegar a lugares aparentemente imagináveis, sua historia é uma disciplina obrigatória na grade curricular da sua vida, e a graduação é a liberdade de escolha e o poder de decisão sobre seus caminhos. O diploma que você obtém nesse trajeto é o autoconhecimento.
Perguntar a si mesmo é o caminho para definir o processo de como o coach trará a tona o significado do sucesso para você.
Quais foram e quais são seus sonhos e realizações?
Qual é o seu proposito?
Quem são as pessoas importantes na sua vida?
A onde realmente você quer chegar?
Com quem você quer estar quando chegar la?
É possível que muitos encontrem as respostas e seus papeis sociais.
O coach ajuda você a encontrar as respostas dentro do equilíbrio e o melhor resultado integrado.
Ouve um tempo em que formar uma família numerosa e mantê-la bem estruturada, mesmo com poucos recursos financeiros era sinônimo de ser bem sucedido. Depois trilhar uma trajetória profissional sempre ascendente e elevar os padrões de vida passaram a contar tanto ou mais que a família.
Em meio disso, os desejos materiais – a casa própria, o carro do sonhos, a viagem para o exterior – inevitavelmente aparecem como fatores associados ao sucesso em um outro tempo.
Hoje vivemos o momento da mudança constante, o termo “bem-sucedido” é uma variável temporal e precisa ser constantemente questionada para que seja atualizada e mantida conforme seus momentos de vida. Todas as realizações acumuladas com os anos, a construção intermitente de novas necessidades, novos formatos familiares e relacionamentos, a carreira e as novas hierarquias ou as inconstâncias financeiras, alem das infindáveis exigências profissionais, são os principais aspectos determinantes para o desequilibrar o indivíduo.
Galgar a escada do sucesso é unir esses anseios.
O processo cognitivo para novas aprendizagens comportamentais é enriquecido com as informações descobertas no processo entre coach e coachee (cliente).
A liderança é primeiramente interior.
O caminho da liderança é traçado ao caminhar, isso quer dizer que só você mesmo pode definir qual o sentido e a direção do sucesso em sua vida.
Ainda que suas vontades e sonhos sejam opostos, idênticos ou simplesmente diferentes aos dos seus familiares ou ao que foi estabelecido como senso comum no meio em que você vive, so quem pode identificar e lutar por tais objetivos é você. E mais um vez identificados os valores, as ferramentas, o talento e atitudes que serão utilizados para trilhar o caminho do sucesso você terá ao seu alcance o conhecimento para reconhecer as oportunidades e riscos trazendo para si o poder de decisão e equilíbrio para liderar-se, responsabilizar-se e tomar posse do seu espaço e da abundância que o sucesso trará.
Inteligencia Emocional
No mundo corporativo as pessoas são contratadas geralmente por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. Muitas vezes a falta de sensibilidade de se relacionar com as outras pessoas e não saber lidar com situações de desconforto prejudicam a imagem e o desempenho do indivíduo.
Neste contexto o desenvolvimento da inteligência emocional no trabalho pode ser um grande aliado.
“A inteligência Emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos “
A partir desta definição, é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades.
Esta competência, cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais e permite desenvolver um ambiente harmonioso e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados.
O ser humano por sua natureza tem a predisposição a executar ações impulsionado pelas suas emoções e a IE esta relacionada a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante das ações permite ser sensato e buscar a melhor solução.
As prerrogativas de ter a inteligencia emocional bem equilibrada e a sabedoria na tomada das decisões, ter a tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias, saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia e na carreira como acelerar o processo de promoções, gerar resultados efetivos para a equipe e para empresa, ampliação da rede de relacionamentos e aprendizado com maior facilidade, estes são alguns dos benefícios quando o profissional desenvolve esta competência.
Quando o profissional se encontra balanceado, ele consegue ver por cima “e se torna visionário, porque sabe negociar, desenvolve uma aguçada intuição e escuta mais seus lideres e pares, caso essa competência não seja bem trabalhada o profissional acaba não aplicando a melhor solução, pois as emoções tem o poder de influencia raciocínios. Isso acarreta a perda de pessoas nas corporações e grandes prejuízos financeiros.
A experiencia na profissão tem pouca relação com o domínio da competência, o tempo e a maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois depende também de fatores sociais. A chamada geração Y é tida como a mais ativa dentro do meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto. Entretanto a inteligência emocional deve ser desenvolvida entre todas as camadas de idade nas organizações. As empresas valorizam profissionais que geram resultados. E para atingir metas as pessoas são fundamentais “As que possuem um maior equilíbrio emocional em prol de objetivos e maior produção ganham destaque no mercado.”
O RH é o facilitador de todos os departamentos de uma organização e compete ao RH na hora de uma avaliação e feedback instigar os profissionais a tomar decisões inteligentes e ações inovadoras. Hoje em um mundo corporativo extremamente imediatista a capacidade de influenciar positivamente outros profissionais é muito importante e a partir de treinamentos o RH tem esse compromisso.
Areas e situações
Por se tratar de uma competência comportamental todos os campos de atuação requerem a inteligência emocional, mas existem ofícios e atualidades de rotina que expõem de uma forma mais latente, pessoas com cargos de liderança, por exemplo, os que necessitam de muitas técnicas para agir de maneira harmoniosa no dia a dia. Assim como profissionais com muita tecnicidade, pois são muito detalhados em suas atividades. Geralmente, os que lidam e dependem de pessoas, como por exemplo os da area comercial devem usar muito a inteligência emocional, pois a partir disto conseguem conquistar clientes.
Um bombeiro ou um policial precisa de um grande desenvolvimento da inteligência emocional pois lidam com situações extremas. Nas corporações, principalmente os cargos de liderança necessitam desta competência desenvolta pois dependem do próprio resultado para sobreviver no mercado, mas também precisam passar motivação para equipe.
Desenvolvimento pessoal
A maioria das pessoas estão tentando mudar.
Algumas se vestem de acordo como a moda, algumas fazem cirurgias plásticas, outras usam maquiagem, algumas querem ficar mais bonitas, outras precisam de aventuras, outras querem mais fama e fortuna e outra leem livros sobre diferentes temas.
Dos mais pobres aos mais ricos as pessoas não estão felizes como são, elas querem se tornar melhor, querem ter um comportamento melhor, e o que elas mais querem acima de tudo e contentar-se consigo mesmo.
Na busca de tentar encontrar uma vida melhor as pessoas tendem a fazer ajustes externos. Elas não deixaram claro na suas cabeças o que tipo de mudança e o resultado que desejam ter, elas querem mudar mas não sabem como, então as vezes fazem alterações que não são essenciais e na maioria das vezes inúteis.
Então que tipo de mudança estamos interessados, precisamos mudar o nosso penteado para ser bem sucedido na nossa carreira? Queremos ser bonitos para que as outras pessoas nos admirem ? ou talvez nós queremos mudar a maneira que pensamos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor, mudar a forma como nos sentimos sobre nós e a maneira como tomamos decisões sobre nossa vida.
Muitas vezes vemos pessoas que sabem o que elas querem mudar nas suas vidas, que sabem com o que elas não estão satisfeitas, porem não sabem como mudar isso, assim precisam de algum tipo de tecnologia que possa utilizar para obter o resultado desejado.
PNL – Programação Neurolinguistica
A PNL é um conceito poderoso e um sistema que nos ajuda a entender e controlar o nosso cérebro.
Ela nos dá acesso aos recursos e complexidades que dão origem as nossas atitudes e decisões.
É um sistema de pensamento baseado em uma ciência precisa que nos permite transcender a posição de vitima do nosso contexto e assumir a direção do nosso próprio trajeto.
Antes de falar mais sobre a PNL vamos refletir sobre a importancia da dedicação pessoal no processo de aprendizado e uso da PNL
Na vida todos temos metas, sonhos e objetivos, sejam relacionados a vida pessoal ou na esfera profissional, de curto e a longo prazo, seja qual for a grande maioria é difícil de ser conquistado.
Inevitavelmente encontramos dificuldades no caminho e muitas vezes atribuímos esses problemas a fatores externos, nem sempre olhamos para nossos próprios pensamentos e ações.
Para muitas pessoas a PNL entra como uma solução magica, algo como um caminho fácil, rápido e indolor, algo que demanda pouco esforço e dedicação pessoal. Pior ainda ao redor do mundo, muitos cursos aproveitam essa crença para vender ideias inspiradoras e bombásticas, porem vazias.
Com essa abordagem dificilmente a teoria vai trazer as pessoas o que elas querem.
A PNL quando ensinada e aprendida corretamente simplesmente funciona, mas requer uma total participação e comprometimento, já que essa não é um processo passivo.
Richard Bandler a define como “Um processo educacional sobre como usar melhor o nosso cérebro”
A programação neurolinguistica ou simplesmente PNL é muito mais do que uma maneira de falar ou de pensar positivamente, este sistema de conhecimento surgido na California no inicio dos anos 70, e que continua se desenvolvendo , vem revolucionando os métodos de comunicação e desenvolvimento humano, sendo largamente procurado por pessoas das areas de terapia, gestão de pessoas, vendas, treinamentos, educação, comunicação e entre muitos outros.
É desafiante definir de forma concisa o que é a PNL, porque ela é muitas coisas ao mesmo tempo e traz resultados surpreendentes, sendo usada por pessoas com diferentes finalidades.
Resumidamente como Richard Bandler a define como “Um processo educacional sobre como usar melhor o nosso cérebro”
A coisa mais importante de saber sobre a PNL é que atreves dela é possível utilizar o cérebro para alcançar qualquer resultado que desejamos, tornando possível conseguir excelência em qualquer campo de interesse.
A PNL surgiu do interesse em compreender, reescrever e ensinar modelos comportamentais e linguisticos de pessoas consideradas excelentes naquilo que fazem, e por isso e considerada como a arte da excelência humana.
Também pode ser definida como o estudo da experiência subjetiva humana, como o cérebro capta e registra informações através dos 5 sentidos.
De como estrutura e processa estas informações, e a partir disso mantém e produz padrões de pensamento, emocionais, comportamentais e comunicacionais que se apresentam de forma consciente ou inconsciente em nossa vida.
Neste manual também esta contemplado orientações de como intervir nesses processos, de como obter respostas emocionais ou comportamentais mais positivas, mudança de padrões que estão limitando seu crescimento pessoal e profissional.
Com as ferramentas de PNL é possível obter as mudanças que queremos em nossas vidas de maneira rápida e precisa.
Uma das razões que faz a PNL um conjuntos de ferramentas extremamente eficiente e rápidas é que ao invés de investigar e discorrer pela vida toda da pessoa, ela age cirurgicamente, assertivamente, justamente sobre as estruturas ou registros inconscientes específicos. Referentes aquelas mudanças que se deseja obter, economizando assim tempo e dinheiro.
Este é o conteúdo da minha palestra sobre o perfil do lider na atualidade, um conjunto de habilidades para serem desenvolvidas proporcionando a formação de um indivíduo capacitado tanto na esfera pessoal quanto na profissional.
Renato Moreira – Coach Executivo
Organizo cursos de Inteligencia Emocional, Liderança e PNL alem de atuar como coach para profissionais que desejam atingir um alto nível de excelência no trabalho e na vida pessoal.